quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Corpos são encontrados após naufrágio no Mar Egeu

Corpos de dez crianças já foram localizados perto da ilha de Samos.
Na quarta-feira, naufrágio na ilha de Kos, no Egeu, deixou sete mortos.
Os corpos de 24 migrantes, incluindo 10 crianças, foram resgatados nesta quinta-feira (28) pelas autoridades da Grécia perto da ilha de Samos, no Mar Egeu, após um novo naufrágio de um bote procedente das costas turcas, anunciou a Guarda Costeira.

Barco italiano da agência europeia de fronteiras Frontex auxilia Guarda costeira grega nas buscas após barco com migrantes afundar perto da ilha grega de Samos (Foto: Michael Svarnias/AP)Barco italiano da agência europeia de fronteiras Frontex auxilia Guarda Costeira grega nas buscas após barco com migrantes afundar perto da ilha grega de Samos 

A embarcação afundou na área da costa de Samos, uma ilha próxima da Turquia e porta de entrada da Europa para centenas de milhares de migrantes desde o ano passado.
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Na quarta-feira, um naufrágio na ilha de Kos, também no Mar Egeu, deixou sete mortos, incluindo duas crianças. Na sexta-feira passada, 45 migrantes morreram quando uma embarcação afundou perto da ilha de Kalolimnos.

Apesar do inverno e das restrições impostas por alguns países europeus, que restabeleceram os controles em suas fronteiras para impedir o fluxo migratório, em janeiro mais de 46.000 migrantes chegaram ao continente, segundo a Organização Internacional de Migrações (OIM).

Das 46.240 pessoas que entraram na Europa pelo Mediterrâneo desde o início do ano, 84% são refugiados, ou seja, cidadãos de países com zonas em conflito, afirma o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Duzentas pessoas morreram na travessia ou são consideradas desparecidas, também de acordo com o Acnur.

Sob pressão da UE, a Grécia tenta conter o fluxo migratório desde o ano passado.

Um relatório publicado pela Comissão Europeia na quarta-feira, no entanto, afirma que a "Grécia deixou de cumprir seriamente suas obrigações" no controle de fronteiras e impõe medidas draconianas.

Caso não sejam aplicadas, Bruxelas examinará o retorno por dois anos dos controles nas fronteiras nacionais dos países do espaço Schengen de livre circulação.

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