quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Número de casos de microcefalia no estado do Rio passa de 170

Até dia 26 de janeiro foram registrados 171 casos. Trinta e quatro registros são de bebês ainda no útero.

Depois do aumento no número de casos da dengue no Rio, subiram também os registros de microcefalia — que pode ser consequencia do zika vírus, transmitido pelo Aedes aegipty. Como mostrou o Bom Dia Rio desta quinta-feira (28), entre 1 e 26 de janeiro, foram registrados 171 casos no estado.

Segundo levantamento da Secretaria Estadual de Saúde, 137 casos foram aferidos em bebês já nascidos e 34 ainda no útero. “A grande preocupação são as grávidas por conta da possibilidade da ocorrência da microcefalia, relacionada ao zika vírus. Além das medidas gerais de controle do mosquito, evitar água parada em todas as residências, as grávidas devem intensificar as medidas de proteção individual, uso de repelentes adequados, a utilização de roupas e evitar a exposição durante o período de maior atividade do mosquito, que é no início da manhã e, principalmente, final da tarde”, afirmou Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde.

Segundo Chieppe, há uma transmissão muito intensa de dengue em alguns municípios da região noroeste do Rio de Janeiro, mas ainda não há uma transmissão muito intensa na Região metropolitana do estado. Em comparação ao ano passado, foi evidenciada uma grande circulação do vírus 1, o mesmo vírus que circulou no passado.

“Portanto, é o mesmo mosquito que transmite a zika, transmite a dengue, transmite a chikungunya. É a hora da gente intensificar, muito, a mobilização contra o mosquito da dengue, pois o período de maior transmissão da doença ocorre, infelizmente, ainda nos meses de março e abril”, afirmou o subsecretário.

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