terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Testemunha diz que motorista que matou atleta fazia manobras perigosas

Clarindo morreu após ser atropelado na Rio-Santos, no dia 25 de janeiro. Testemunha disse que suspeito a ultrapassou e fazia manobras na pista.

Polícia Civil ouviu nesta segunda-feira (1º) o depoimento de testemunhas do acidente que resultou na morte do ciclista Cláudio Clarindo, atropelado no acostamento da rodovia Rio-Santos.

Clarindo morreu após ser atropelado na Rio-Santos, no dia 25 de janeiro. Ele estava com outros quatro ciclistas no acostamento da via, na Área Continental de Santos, quando foi atingido por um carro que trafegava na pista de sentido contrário e cruzou a pista. Jacob Amorim também foi atingido, sofreu fratura no fêmur, foi encaminhado ao hospital e passou por cirurgia.

Dois ciclistas que estavam com Cláudio e Jacob prestaram depoimento no 1º Distrito Policial de Santos nesta segunda-feira. Além dos ciclistas, um casal que também foi testemunha do acidente deu sua versão dos fatos.O motorista do carro, um jovem de 24 anos, fez o teste do bafômetro após o acidente, que indicou que ele não estava alcoolizado. O rapaz disse que dormiu ao volante. Ele vai responder por homicídio culposo, aquele em que não há a intenção de matar.
Clarindo morreu após ter sido atropelado por
motorista em rodovia (Foto: Divulgação)
Segundo a mulher, que é moradora de São Paulo e tem uma casa de praia no litoral norte, o motorista do veículo a ultrapassou e, numa distância de 20 km, ela viu o homem realizar três passagens perigosas. Na última delas, que resultou no atropelamento dos dois ciclistas, ele tentou ultrapassar cinco veículos invadindo a pista contrária.

O delegado responsável pelo caso, Max Pilotto, afirmou que outras testemunhas podem ser ouvidas, no entanto, o inquérito será encaminhado à Justiça como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
Veículo ficou destruído após o acidente (Foto: João Paulo de Castro / G1)

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