Políticos são favoráveis à indicação de Dani Dayan à embaixada no Brasil.
Marcelo Crivella, lideranças políticas e a Igreja Universal condenaram a recusa do Brasil em aceitar Dayan como embaixado.
O senador e ex-ministro da Pesca e Aquicultura Marcelo Crivella (PRB-RJ), junto com Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, e Marcos Pereira, presidente nacional do PRB, condenaram veementemente nesta semana a recusa arbitrária do governo brasileiro em aceitar a indicação de Dani Dayan ao cargo de embaixador de Israel no Brasil. A posição das lideranças representa a mesma adotada pela Universal.
“Deixar Israel sem embaixador não é útil para ninguém”, escreveram no artigo publicado na terça-feira (5) no jornal Folha de S.Paulo. “Dani Dayan é um diplomata preparado, escolhido legitimamente por um país amigo, mas contra ele pesa a acusação de defender os assentamentos israelenses na região da Cisjordânia. É um motivo fraco para tamanha descortesia e tanta inabilidade política”, complementaram os líderes políticos.
Também foi criticada a possível impressão de alinhamento ao BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções), campanha voltada contra Israel, que a atitude poderia passar.
“Rejeitar um embaixador pode dar a ideia de que o Brasil está a enviar uma mensagem de apoio ao BDS”, relataram os políticos.
Relações diplomáticas
O artigo destaca que os dois países têm uma forte união, desde a criação do Estado de Israel. “Os dois países têm laços profundos, que precisam ser preservados. O brasileiro Oswaldo Aranha presidiu a histórica reunião da ONU que criou o Estado de Israel”.
Em dezembro do ano passado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, recebeu em Jerusalém o bispo Edir Macedo. Como retribuição, Netanyahu prometeu viajar ao Brasil para visitar o Templo de Salomão.
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