O Irã assinará um contrato de compra de 114 aviões Airbus durante a visita do presidente Hassan Rohani à França na próxima quarta-feira, anunciou o ministro dos Transportes, Abbas Akhundi.
"Durante a visita à França do presidente será assinado o contrato de compra de 114 Airbus", entre o fabricante europeu e a companhia aérea Iran Air, declarou Akhundi.
"Estamos negociando há 10 meses a compra dos aviões, mas não havia forma de pagá-los por causa das sanções bancárias", explicou o ministro.
De acordo com Akhundi, os primeiros aviões devem ser entregues em 19 de março.
O ministro não revelou detalhes sobre o modelo das aeronaves, o valor ou a duração do contrato.
O presidente Rohani visitará Itália e França entre segunda-feira e quarta-feira. Esta será sua primeira viagem oficial ao continente europeu.
Este é o primeiro grande anúncio comercial desde a retirada das sanções internacionais em 16 de janeiro, quando entrou em vigor o acordo sobre o programa nuclear iraniano. Teerã negociou o acordo com as potências do chamado Grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha).
O acordo, que garante a natureza estritamente civil do programa iraniano, após anos de suspeitas de que poderia esconder uma dimensão militar, acaba com o isolamento diplomático do Irã.
Na aviação, os voos internacionais a partir e com destino ao Irã aumentam 10% a partir de março, quando tem início o calendário iraniano.
"Precisamos de 400 aviões de longa e média distância e 100 aviões de curta distância", disse o ministro.
Atualmente, o Irã tem 256 aviões, sendo 150 operacionais e com média de idade de 20 anos, detalhou Akhundi.
A entrada em vigor do acordo nuclear permitiu a retirada de grande parte das sanções internacionais, em particular europeias e sobretudo americanas, estas últimas decretadas há 36 anos, que impediam ao Irã a compra de aviões novos.
Akhundi afirmou que no momento o país não está negociando com a fabricante americana Boeing, "por causa de uma série de problemas para negociar com os Estados Unidos".
De acordo com a imprensa estatal iraniana, o Tesouro dos Estados Unidos ainda não autorizou a Boeing a iniciar conversações com Teerã, mas o ministro dos Transportes garantiu que o país também negociará com a empresa.
Akhundi também revelou que os "sistemas de navegação dos aeroportos iranianos precisam de investimentos de 250 milhões de dólares para uma modernização".
O Irã assinará um contrato de compra de 114 aviões Airbus durante a visita do presidente Hassan Rohani à França na próxima quarta-feira, anunciou o ministro dos Transportes, Abbas Akhundi.
"Durante a visita à França do presidente será assinado o contrato de compra de 114 Airbus", entre o fabricante europeu e a companhia aérea Iran Air, declarou Akhundi.
"Estamos negociando há 10 meses a compra dos aviões, mas não havia forma de pagá-los por causa das sanções bancárias", explicou o ministro.
De acordo com Akhundi, os primeiros aviões devem ser entregues em 19 de março.
O ministro não revelou detalhes sobre o modelo das aeronaves, o valor ou a duração do contrato.
O presidente Rohani visitará Itália e França entre segunda-feira e quarta-feira. Esta será sua primeira viagem oficial ao continente europeu.
Este é o primeiro grande anúncio comercial desde a retirada das sanções internacionais em 16 de janeiro, quando entrou em vigor o acordo sobre o programa nuclear iraniano. Teerã negociou o acordo com as potências do chamado Grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha).
O acordo, que garante a natureza estritamente civil do programa iraniano, após anos de suspeitas de que poderia esconder uma dimensão militar, acaba com o isolamento diplomático do Irã.
Na aviação, os voos internacionais a partir e com destino ao Irã aumentam 10% a partir de março, quando tem início o calendário iraniano.
"Precisamos de 400 aviões de longa e média distância e 100 aviões de curta distância", disse o ministro.
Atualmente, o Irã tem 256 aviões, sendo 150 operacionais e com média de idade de 20 anos, detalhou Akhundi.
A entrada em vigor do acordo nuclear permitiu a retirada de grande parte das sanções internacionais, em particular europeias e sobretudo americanas, estas últimas decretadas há 36 anos, que impediam ao Irã a compra de aviões novos.
Akhundi afirmou que no momento o país não está negociando com a fabricante americana Boeing, "por causa de uma série de problemas para negociar com os Estados Unidos".
De acordo com a imprensa estatal iraniana, o Tesouro dos Estados Unidos ainda não autorizou a Boeing a iniciar conversações com Teerã, mas o ministro dos Transportes garantiu que o país também negociará com a empresa.
Akhundi também revelou que os "sistemas de navegação dos aeroportos iranianos precisam de investimentos de 250 milhões de dólares para uma modernização".
(Arquivo) Passageiros desembarcam após um voo operado pela Iran Air, em Teerã, no dia 15 de junho de 2004.
Com uma população de 79 milhões de habitantes, o Irã precisa renovar a frota aérea tanto para os voos domésticos como para os internacionais.
O país tem atualmente 67 aeroportos, nove deles ativos, segundo o ministro.
"Precisamos de aviões pequenos de curta distância para que os outros aeroportos tenham atividades", disse.
Akhundi também anunciou a assinatura de um contrato de dois bilhões de dólares com a China para eletrificar a linha ferroviária entre Teerã e Mashhad, segunda maior cidade do país, que fica a 1.000 km da capital.
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