Wagner Moraes, cirurgião plástico que aplicou ácido hialurônico em Raquel Santos, contou que sua clínica de cirurgia plástica, localizada em Niterói, no Rio de Janeiro, voltou a ser aberta, após veto da Vigilância Sanitária.
"A clínica já está aberta. Já foi tudo regularizado. Foi uma vistoria normal de praxe que é preciso fazer sempre", garantiu o médico ao “Ego”.
No entanto, o diretor do Departamento de Vigilância Sanitária de Niterói, Claudio Vicente, negou que o órgão tenha liberado o estabelecimento. Segundo ele, a clínica está aberta apenas para consultas.
"Ela continua fechada, ainda não foi liberada. Para que ela volte a funcionar é preciso que o médico vá à Vigilância Sanitária e leve uma série de documentos, como a planta arquitetônica da clínica bem como o corpo médico que trabalha lá. A partir daí a Vigilância irá analisar se ela tem condições de continuar atuando. Até agora ele não compareceu. A clínica só está habilitada para dar consultas e não a realizar procedimentos estéticos", disse.
O estabelecimento havia sido fechado após visita da Vigilância Sanitária, que esteve no local para investigar a morte da modelo em 11 de janeiro, mesmo dia em que se submeteu a um procedimento estético feito por Moraes.
Defesa
O marido da modelo Ângela Bismarchi aproveitou para comentar sobre o vídeo divulgado pela Polícia Civil, no qual é possível ver Raquel chegando desacordada no carro conduzido pelo marido, Gilberto Azevedo.
Wagner reafirmou que não foi a aplicação de ácido hialurônico que causou a morte de Raquel. O médico contou que após o procedimento, ela ficou na varanda da clínica aguardando a chegada do marido. Pouco tempo depois ela teria passado mal por conta de uma bronquite e seu companheiro lhe deu uma medicação spray.
"O marido deu para ela um spray para bronquite asmática. Ela era fumante, fumava três maços de cigarro por dia há dez anos. Ela não me contou nada disso. Quando soube que ela estava passando mal, a socorri e a deixei no oxigênio durante meia hora", relembrou ele.
E completou: "Depois segui com eles em meu carro até o Hospital Icaraí para socorrê-la. Na UTI, atuei como médico socorrista, mas quero deixar claro que não foi o meu procedimento quem causou sua morte. Não existe na medicina nenhum registro que o ácido hialurônico causa morte. Atendi uma paciente problemática que passou mal na minha clínica".
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