domingo, 7 de fevereiro de 2016

CADERNO DE ESPORTE:

Muricy fala tudo: recusa à Seleção, pão-durice e assédio das Muricyzetes
Técnico do Flamengo é o segundo entrevistado da série "Os Professores" e revela: "Eu adorava cabelo, andava de jardineira, tamanco, bolsa a tiracolo, modernão"

No segundo episódio do quadro “Os Professores”, Muricy Ramalho repassa sua trajetória que começou como meio-campista habilidoso chegando à consagração como técnico vencedor. Na conversa, Muricy lembra episódios de sua carreira como a tietagem das “Muricyzetes”; conta que aprendeu a ser econômico com Telê Santana; explica melhor por que negou o convite para ser técnico da seleção brasileira e diz o que aprendeu em seu estágio no Barcelona. (clique no vídeo e veja a entrevista de André Gallindo)

Nascido em 30 de novembro de 1955, Muricy foi um craque que já chamava atenção desde as categorias de base do São Paulo. Chegou ao profissional e se destacou com passes e gols decisivos. Jogou ainda no Puebla, do México, e no América, do Rio de Janeiro, onde acabou pendurando as chuteiras por conta de repetidas contusões. Como técnico, Muricy tem um currículo invejável: uma Libertadores, quatro Brasileirões e sete títulos estaduais, além de outras taças. Leia os melhores trechos da entrevista abaixo.

TIETADO PELAS MENINAS NA ÉPOCA DE JOGADOR

- No Morumbi, quando eu ia pegar o carro, tinha um monte de fãs por lá. Eram as Muricizetes. Eu fiz uma graça meu (risos). A onda era cabelo, na minha época a moda eram os Beatles, esses caras todos cabeludos. Eu adorava cabelo, andava de jardineira, tamanco, bolsa a tiracolo, modernão. Era o cara. Gostava de Rita Lee, era meio de rock Gostava do barulho, era inquieto. 
arte Muricy anos 70.

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