terça-feira, 29 de março de 2016

DELATORA DETONA DILMA E DIZ QUE RECEBEU R$ 6 MILHÕES ILEGAIS PARA CAMPANHA PRESIDENCIAL

Sócia da agência Pepper confirmou que simulou contratos com a Andrade Gutierrez.

As deleção premiada da publicitária Danielle Fonteles, que trabalhou na campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010, começa a ganhar espaço no noticiário. De acordo com informações da 'Folha de São Paulo' e do site da 'Revista Veja', a sócia da Agência Pepper já começou a prestar seus depoimentos de acordo com o que foi firmado com o Ministério Público Federal (MPF) e o Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Segundo os veículos de comunicação, Danielle teria confessado que recebeu cerca de R$ 6,1 milhões de forma ilegal da Andrade Gutierrez, uma das patrocinadores da eleição de Dilma. A empreiteira é um das grandes empresas investigadas pelo Juiz Sérgio Moro na Operação Lava Jato. 

As explicações dadas pela publicitária confirma outra delação premiada, a de Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez. Os dois foram alvo de outra investigação da Polícia Federal, a Operação Acrônimo. O dinheiro, uma verdadeira fortuna, foi recebido através de contratos simulados entre a empreiteira e a agência de publicidade Pepper. Segundo a Folha de São Paulo, os depoimentos de Danielle ainda corroboraram explicações de outros membros importantes da empresa de construção civil. Nelas, ficaria apontada a influência de Fernando Pimentel, atual governador de Minas Gerais e pertencente ao Partido dos Trabalhadores, o PT, no fechamento desses contratos de mentirinha. 

Na delação da publicitária, o MPF e o STJ ouviram de Danielle que o dinheiro enviado de forma ilegal foi para bancar a eleição de Dilma Rousseff. Os R$ 6,1 milhões foram usados para pagar funcionários que trabalharam nas eleições, ajudando a aliada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a vencer sua primeira eleição. 

Ainda nos depoimentos, outra informação foi revelada. A OAS teria dado R$ 717 mil para a candidatura de Rui Costa ao governo baiano. Em meio a tantas revelações, Dilma Rousseff ainda precisa tentar combater o seu processo de impeachment, que caminha a passos largos na Câmara dos Deputados, sendo presidido por Eduardo Cunha. 

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