sábado, 5 de março de 2016

Imagem do Brasil nunca esteve pior, diz historiador inglês.

Kenneth Maxwell comenta prisão de Lula, epidemia de zika, problemas na infraestrutura das Olimpíadas geram crise mais séria desde suicídio de Getútlio Vargas.

No dia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi diretamente atingido pela operação Lava Jato, o historiador britânico e brasilianista Kenneth Maxwell disse que a imagem internacional do Brasil nunca esteve pior.

A operação da Polícia Federal na casa do petista marca, segundo ele, a fase mais séria da Lava Jato. E acontece um dia depois de o escândalo se aproximar do "coração do governo" - com a suposta menção a Lula e à presidente Dilma Rousseff no acordo de delação do senador Delcídio Amaral e a divulgação dos resultados econômicos que mostraram a pior crise econômica em meio século.

Mas não é só isso: há ainda a epidemia de zika, o envolvimento de brasileiros nos escândalos da Fifa e problemas nos locais de competição dos Jogos Olímpicos do Rio, por exemplo.
A imagem do Brasil tende a ir da euforia para premonições de desastre, afirma Maxwell, fundador do programa de estudos brasileiros da Universidade Harvard.

É a crise mais séria do Brasil desde o suicídio de Getúlio Vargas na metade dos anos 1950, e que levou a um impasse responsável posteriormente por quase duas décadas de governo militar.

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