quinta-feira, 17 de março de 2016

Imprensa internacional repercute manifestações após indicação de Lula ao Ministério da Casa Civil

Informação foi confirmada nesta manhã pelo líder do PT na Câmara, Afonso Florence.
O site do jornal La Nación, da Argentina, ressaltou que o Brasil "se quebrou" com a nomeação de Lula e que "Dilma Rousseff abriu uma caixa de Pandora ontem e teve uma resposta feroz das ruas brasileiras" Já o norte-americano Huffington Post traz uma chamada sobre os protestos "contra o novo cargo do ex-presidente". Ontem, a imprensa internacional também repercutiu a indicação do ex-presidente Lula ao Ministério da Casa Civil, confirmada pelo líder do PT na Câmara, Afonso Florence (PT-BA). O jornal The Wall Street Journal escreveu que a indicação do petista para o ministério "é uma jogada de alto risco para evitar um processo de impeachment aberto contra o presidente no Congresso"

Especializado em jornalismo econômico, o Bloomberg Business entrevistou Monica de Bolle, pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional de Washington. A especialista afirmou que a reação do mercado à nomeação de Lula é um indicativo de que "o governo está indo para um tudo ou nada", que também pode ser "um tudo ou nada para a economia".O tabloide britânico Daily Mail também repercutiu a nomeação de Lula. 
A publicação soltou uma nota da agência Associated Press distribuída para a imprensa internacional. A notícia foi manchete do jornal espanhol El País, com um matéria que começa com a frase "Lula está de volta" e chama o ex-presidente de carismático. Os protestos contra a indicação do ex-presidente Lula para o ministério da Casa Civil nesta quarta-feira (16), inflamadas após a divulgação de um grampo telefônico feito pela PF (Polícia Federal) repercutem nesta quinta (17) em jornais de todo o mundo. O jornal britânico The Guardian mancheta sua edição online com a notícia das "ligações gravadas entre Lula e Rousseff", que geraram "protestos em massa" na noite de ontem. O site da publicação ressaltou a crise brasileira tanto política quanto econômica. O Guardian ainda chamou a situação atual de "explosiva" e disse que o país vive "o pior escândalo de corrupção da história". Já o The New York Times afirmou que, após Lula ser levado para prestar esclarecimentos sobre sua possível participação na Lava Jato, o ex-presidente usou uma "rota não usual para escapar". 

"À beira de sua prisão, ele se tornou ministro", comenta a publicação. A notícia também é capa do francês Le Monde, que estampa a capa de seu site com a manchete "Brasil indignado com uma ligação telefônica". A publicação destacou que o telefonema "constrangedor" entre Lula e Rousseff deixou o "Brasil indignado". Por isso, "várias manifestações" ocorreram pelo país na noite de ontem. Especializado em jornalismo econômico, o Financial Times foi outro que destacou os protestos em sua manchete. O italiano Corriere della Sera deu grande destaque ao caso e afirmou que o Brasil "está no caos"."Lula decidiu voltar ao governo como ministro de Dilma Rousseff, desafiando os juízes e os milhões de brasileiros que foram protestar contra ele no último domingo", destaca a publicação.








Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente aqui