segunda-feira, 7 de março de 2016

Mercado prevê mais inflação e queda de 3,5% do PIB em 2016

Expectativa de inflação para este ano subiu de 7,57% para 7,59%.
Já para o PIB, previsão de contração passou de 3,45% para 3,50%. Para 2016, a expectativa do mercado para o IPCA, a inflação oficial do país, subiu de 7,57% para 7,59%. Com isso, permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para este ano.
Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação permaneceu estável em 6% – exatamente no teto do regime de metas para o período, e também longe da meta central de 4,5% estabelecida para o próximo ano pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A autoridade monetária tem informado que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para até 6,5%) e, também, fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017. O mercado financeiro, porém, ainda não acredita que isso acontecerá.
Produto Interno Bruto
Para o PIB de 2016, o mercado financeiro passou a prever uma contração de 3,5% na semana passada, contra uma retração de 3,45% estimada na semana anterior. Foi a sétima piora seguida do indicador.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB brasileiro teve um tombo de 3,8% em 2015 - o maior em 25 anos. Se a previsão de um novo "encolhimento" se confirmar em 2016, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948. Para o comportamento do PIB em 2017, os economistas das instituições financeiras mantiveram a previsão de uma alta de 0,5%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Taxa de juros
Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ter mantido os juros básicos da economia estáveis em 14,25% ao ano na semana passada, o mercado financeiro manteve sua estimativa para a taxa Selic neste patamar no fim deste ano.

Isso quer dizer que os analistas continuam não acreditando em uma nova alta dos juros, ou corte dos mesmos, no decorrer de 2016. Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros permaneceu inalterada em 12,50% ao ano - o que pressupõe queda dos juros no ano que vem.

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