A revista britânica, 'The Economist', repudiou a decisão de Dilma Rousseff em tentar ajudar Lula.
Em seu editorial, a revista britânica The Economist comenta que chegou o momento de Dilma deixar o cargo. Há inúmeros fatores que a revista coloca como motivo de sua reportagem. The Economist relata que Dilma agiu errado ao nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro para impedir o curso da Justiça e que foi uma tentativa grosseira de ajudar alguém que está com sérios problemas criminais.
A publicação ainda diz que Dilma está sendo incapaz de governar e que a troca de governo seria a solução para o país. O editorial, com o título "Hora de ir", faz duras críticas à presidente petista, dizendo que seu governo está passando por cima do Estado de Direito. Por essa razão, a revista pede a renúncia de Dilma, pois seu governo já está "manchado" pela corrupção. A Economist sempre defendeu que apenas o povo e a justiça podem tirar Dilma do poder, mas depois da nomeação de Lula para ministro, a revista mudou a sua percepção pedindo a saída da presidente para que o Brasil possa buscar um novo caminho.
Pedido de Impeachment
A publicação ressalta que o pedido de impeachment da presidente pelas pedaladas fiscais segue um pouco injustificável. A revista afirma que para acontecer o impeachment, é necessário alguns passos. Em primeiro lugar, tem que ser apontado que Dilma obstruiu a justiça nas investigações da corrupção da Petrobras. Depois, a revista sugere que o Tribunal Superior Eleitoral faça novas eleições e por último viria a renúncia da presidente.
Novas eleições
Com o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o Brasil, segundo a Economist, poderia ter um governo liderado por Michel Temer, para que fossem promovidas reformas para estabilizar a economia e acabar com o déficit do Produto Interno Bruto, que está próximo de 11%. Porém, o editorial nota que Michel Temer também está envolvido nos escândalos da Petrobras, por isso, a revista acredita que novas eleições seriam ideais para o país. Outro jornal britânico que também pediu a saída de Dilma, na semana passada, foi o The Guardian.
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