sexta-feira, 1 de abril de 2016

Imagens mostram suspeitos apedrejando drone da polícia no RJ

Bandido joga pedra no drone da polícia, em Niteroi-RJ
Drone começou a ser utilizado no mês de março pela Divisão de Homicídios de Niterói (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Drone começou a ser utilizado no mês de março pela Divisão de Homicídios de Niterói

Divisão de Homicídios utilizou aparelho para prender homem em Niterói.
Equipamento, comprado a R$ 7 mil, está sendo testado pela corporação. A utilização de drones, em caráter experimental, pela Polícia Civil do Rio em investigação em comunidades da Região Metropolitana, mal começou e já é combatida pelos criminosos. Imagens feitas pela Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, mostram suspeitos de tráfico da favela do Sabão tentando apedrejar o aparelho, sem sucesso (veja no vídeoacima).


O vídeo ajudou a polícia a prender, no Morro do Salgueiro, o traficante conhecido como Garrafão, acusado de matar um agente da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Outra imagem, feita também no Sabão, exibe a movimentação de suspeitos de pertencerem ao tráfico de drogas em plena luz do dia. A polícia informou que o flagrante foi importante para aprofundar as investigações sobre o tráfico de drogas na região.

Segundo a corporação, nas três operações com a presença do aparelho, desde 17 de março, não houve confronto nem tiros disparados nas comunidades graças ao monitoramento do drone.

Iniciativa pioneira
O delegado Fábio Barucke, titular da DH da região, disse que a iniciativa é pioneira da Divisão de Homicídios em todo o Brasil, e que a utilização do aparelho pode se espalhar para outras unidades da Polícia Civil do Rio.

"Esses aparelhos podem ser úteis em operações, para mapeamento de áreas e progressões em áreas de risco, minimizando o perigo dos policiais, na medida em que o aparelho é usado como uma extensão do olhar do policial sem necessidade de estar próximo do observado", explicou Barucke. Segundo ele, o aparelho foi adquirido por R$ 7 mil.

O aparelho, segundo policiais da Seção de Busca Eletrônica do Núcleo de Inteligência da especializada, faz imagens a até 120 metros do chão e dificilmente pode ser atingido, seja por pedras ou rajadas de tiros disparadas por bandidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente aqui