sexta-feira, 20 de maio de 2016

Após paralisação, ônibus voltam a circular em Guarulhos e Arujá

Terminal de ônibus da Vila Galvão estava vazio na manhã desta sexta (Foto: TV Globo/Reprodução)Terminal de ônibus da Vila Galvão estava vazio na manhã desta sexta
Ato de motoristas começou às 3h e ônibus voltaram a rodar às 7h30.

Sindicato diz que 600 mil pessoas foram afetadas pela paralisação. A paralisação dos funcionários das empresas de ônibus que circulam em Guarulhos e Arujá, na Grande São Paulo, foi encerrada às 7h30 desta sexta-feira (20) depois de 4h30 de protesto de motoristas e cobradores. Eles reivindicam reajuste salarial. Segundo estimativas do sindicato, cerca de 500 mil passageiros foram afetados pela paralisação na cidade de Guarulhos e outras 100 mil no Arujá. Os motoristas e cobradores de cinco empresas cruzaram os braços às 3h e deveriam retornar ao trabalho às 6h. No entanto, por volta das 6h30, os funcionários ainda estavam na Assembleia nas portas das garagens. Em Arujá, na Grande São Paulo, duas empresas também foram paralisadas. Por volta de 7h30, os ônibus começaram a deixar as garagens ao final do protesto.

Ainda de acordo com o sindicato, 600 ônibus de 95 linhas não saíram das garagens na madrugada.

Em Guarulhos, foram paralisados os ônibus das empresas: Campos dos Ouros, Guarulhos Transportes, Vila Galvão, Viação urbana Guarulhos e Real Transportes. Já em Arujá, estão paradas a Viação Arujá e Viação Transdutra.

Reivindicações
Os trabalhadores pedem um reajuste da inflação e aumento real de 5% no salário e o mesmo reajuste no vale-refeição. Eles pedem o recebimento de 100% do valor do vale-refeição nas férias, ao invés dos 50% que recebem atualmente.

Outra reivindicação é uniforme padrão para todas as empresas. A data base da categoria é dia 1º de maio. São Paulo

Na cidade de São Paulo, os motoristas e cobradores de ônibus fizeram paralisações de duas horas por dois dias consecutivos. Eles também pedem reajuste salarial.

Na quarta (18) e quinta-feira (19), os 29 terminais de São Paulo ficaram parados, de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindimotoristas).

O sindicato dos motoristas pretende com o ato forçar as empresas a melhorar a proposta de reajuste salarial. A categoria quer 5% de aumento mais a inflação corrigida de 10%, além de participação nos lucros de R$ 2 mil e vale-refeição diário de R$ 25.

Já o sindicato das empresas ofereceu reajuste de 2,31% nos salários e vale-refeição e quer que a Prefeitura aumente o repasse das tarifas às viações. A Prefeitura prevê repassar R$ 2 bilhões de subsídios para compensar perdas das empresas com tarifas gratuitas ou com desconto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente aqui