O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), informou antes do início da sessão que não votará em nenhuma fase do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele afirmou que “está lutando para manter a independência e a imparcialidade”.
— Votar seria negar tudo isso — afirmou Calheiros.
Ele afirma que espera concluir o processo até as 22h desta quarta-feira. No entanto, há 63 senadores inscritos para discursar e cada um tem direito a 15 minutos. Se todos usarem esse tempo, a sessão vai durar mais de 17 horas.
Calheiros ainda defendeu uma reforma política — mudando o sistema de presidencialista para parlamentarista, o que já foi negado duas vezes em plebiscitos no Brasil, em 1963 e 1993. Ele ainda afirmou que a Lei do Impeachment, que é de 1950, deve ser revista.
— Afastar o presidente depois do Senado admitir a admissibilidade do relatório (o que pode acontecer nesta quarta-feira) é pré-julgar — afirmou o presidente do Senado.
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