segunda-feira, 13 de junho de 2016

Campanha da Abes alerta para o uso de software pirata na cadeia produtiva


Animada com a redução sistemática da pirataria, a Associação Brasileira de Empresas de Software (Abes) inicia nesta segunda-feira, 13/6, uma nova fase da campanha “Empreendedor Legal”, dessa vez baseada em histórias reais de empresas que sempre optaram pelo uso do software original em seus negócios, para não colocar em risco o sucesso em decorrência de problemas derivados da pirataria.

“A Operação Lava Jato acelerou a busca por compliance. A preocupação com boas práticas. A campanha desse ano alerta os empreendedores para o cuidado que precisam ter com toda a cadeia produtiva na qual estão inseridos”, afirma Francisco Camargo, presidente da entidade.

De fato, há hoje um esforço e preocupação por parte das empresas de estar em conformidade com as normas e regras. E a Abes quer aproveitar essa onda.

A intenção da campanha é ressaltar que cabe a cada empresário contribuir para a criação de uma rede sustentável entre todos os atores do mercado para o uso de software originais. Se cada empresa exigir, fiscalizar e/ou induzir seus parceiros, a cultura será melhorada.

“Muitas vezes, se o fornecedor daquele software terceirizado uso software pirata, o sistema derivado dela também pode estar comprometido. Se há um spyware no software usado para o desenvolvimento de um sistema, esse sistema também pode estar contaminado pelo spyware”, alerta o executivo.

Francisco Camargo reconhece que prejuízos causados pelo uso de cópias ilegais de software por empresas que integrem a cadeia produtiva do negócio são difíceis de calcular. Mas, não raro, podem comprometer a sustentabilidade da empresa e, algumas vezes, até quebrá-la.

O que se sabe é que onde há software não licenciado em uso, a probabilidade de ocorrência de malware aumenta dramaticamente. E só o custo para lidar com incidentes envolvendo malware pode ser elevado. Em 2015, por exemplo, os ataques cibernéticos custaram mais de US$ 400 bilhões às empresas de todo o mundo. Isso sem contar em multas pelo uso de software ilegal.

Com o mote “O meu sonho eu não arrisco”, a campanha da Abes é baseada inicialmente no depoimento de três empresários do setor de TI: Jorge Sukarie, da Brasoftware; Benjamin Quadros, da BRQ; e Fabio Camara, da FCamara. Os vídeos serão veiculados por entidades como o Instituto ETCO, o Movimento Brasil Competitivo, a FIESP e outros parceiros da ABES. E a expectativa é a de que atinjam 10,7 milhões de pessoas Facebook, LinkedIn, Twitter e Youtube, nos canais Empreendedor Legal.

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