terça-feira, 28 de junho de 2016

Governo divulga nomes das 5 vítimas de queda de helicóptero em SP

Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRB, Celso Russomanno, afirmou em sua página no Facebook que amigos dele estavam no helicóptero desaparecido, no domingo (26) (Foto: Reprodução/Facebook)
Acidente ocorreu na manhã de domingo (26) em área de mata de Jundiaí.
Seripa investiga se falha técnica ou mau tempo provocaram a queda. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo divulgou, nesta terça-feira (28), o nome das cinco pessoas que morreram na queda do helicóptero em Jundiaí, no interior de São Paulo. O acidente ocorreu na manhã de domingo (26) em uma área de mata densa.A aeronave saiu do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital, e seguia para um sítio em Americana.

Veja quem são as vítimas:
Jovilde Aparecida Calisctil (piloto do helicóptero);
Francisco Roberto Rebolo;
Geraldo Vagner de Oliveira;
Osmar Marchini;
Wagner Lanzoti.

Investigações
O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) investiga se falha técnica ou mau tempo provocaram a queda do helicóptero em Jundiaí, no interior de São Paulo, no domingo (26). As cinco pessoas a bordo morreram, segundo o Corpo de Bombeiros e a Força Aérea Brasileira (FAB).

Um dos itens que a Aeronáutica vai investigar é como estavam as condições do tempo na hora. Por ser uma região de serra, os pilotos dizem que é comum nessa época do ano o tempo fechar de repente e os nevoeiros formarem verdadeiras armadilhas para quem está pilotando.

Segundo o aeroporto de Jundiaí, entre 8h e 9h de domingo, o vento na serra era cerca de 18 quilômetros por hora, uma velocidade considerada moderada. Tinha uma névoa úmida e estava nublado. A visibilidade era de 3 mil metros. Os pilotos consideram isso como razoável para uma área de serra.

O tenente-coronel Aldalberto Santos Prado, do Seripa, diz que acidentes assim não possuem causa única.

“Nós sabemos que o acidente nunca possui uma causa única, possui fatores contribuintes, que se relacionam e acabam provocando o acidente, então todos os fatores que contribuíram para a ocorrência cabe ao sistema de investigação e prevenção descobrir”, disse.

Técnicos recolheram peças do helicóptero que foram levadas para a capital paulista para serem analisadas. As buscas foram encerradas.

O helicóptero era pilotado pela comandante Jovilde Aparecida Calisctil, que estava há 13 anos na aviação civil e tinha mais de 4.500 horas de voo.

Comandante Jô, como era conhecida, já havia trabalhado como co-piloto de helicópteros em plataformas de petróleo em alto mar. A investigação feita pela aeronáutica vai analisar também as condições mecânicas do helicóptero.

Os documentos do helicóptero estavam em dia, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A aeronave modelo Bell 407, matrícula PRCBB, saiu do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, às 7h56 de domingo e desapareceu quando seguia em direção a Americana, no interior. Os destroços foram localizados na manhã desta segunda-feira (27).

De acordo com a Anac, tanto o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) estavam válidos (o primeiro venceria em 18 de março de 2022 e o outro, em 18 de março do ano que vem). No site da agência, a situação de aeronavegabilidade do helicóptero era considerada normal.

A aeronave tinha seis lugares e podia decolar com até 2.268 kg. Ela possuía um motor turboeixo e estava em nome de Safra Leasing S.A. Arrendamento Mercantil. O Bom Dia Brasil informou que o helicóptero era de propriedade de Alexandre Costa, fundador da Cacau Show, e do empresário Geraldo Vagner de Oliveira. Em nota, Costa informou que vendeu sua parte na aeronave para Oliveira, embora ainda não tenha recebido o valor de sua parte nem alterado a documentação.

Piloto
A comandante Jovilde Aparecida Calisctil era uma ex-comissária de bordo da Gol que se tornou instrutora de voo e era apaixonada por helicópteros.

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