terça-feira, 14 de junho de 2016

Mulher do atirador de Orlando deixa a casa onde vivia com ele e o filho de 3 anos

A segunda mulher de Omar Mateen, de 29 anos, foi vista nesta terça-feira pela primeira vez desde o massacre. Noor Salman deixou a casa onde o casal vivia na Flórida, nos Estados Unidos, pouco depois da meia-noite, com um pequeno grupo de pessoas e policiais. Um repórter da “WSVN” gravou Salman puxando um capuz branco sobre seu rosto quando ela entrou no banco de trás de um carro. Segundo ele, aparentemente o filho do casal também estava no carro. Ela não fez nenhum comentário durante seus poucos momentos na câmera.

Nesta terça-feira, a emissora "NBC" divulgou a informação de que Noor teria tentado impedir que Omar cometesse o atentado, segundo fontes do canal. Tal novidade sobre o caso pode fazer com que a mulher de Omar seja indiciada pelo crime. Noor teria dito ao FBI que estava acompanhando o marido quando este comprou munições. Também teria acompanhado Omar até a boate Pulse, certa vez, para que ele conhecesse o local. A "NBC" ainda afirma que Noor está cooperando com as investigações. Sitora Yusufiy, a primeira mulher do atirador, revelou no domingo que ele a agredia e era mentalmente instável. "Ele não era uma pessoa estável. Ele me batia. Ele voltava para casa e começava a me bater porque a roupa não estava lavada ou algo assim”, disse a ex-mulher, que falou ao "Washington Post" com a condição de anonimato porque temia por sua segurança. Nesta segunda-feira ela falou com a imprensa, agora sem exigir que sua identidade fosse mantida em sigilo, e chegou a revelar que Mateen tinha tendências homossexuais.

O pai dele do atirador, Seddique Mateen, disse que o filho não é gay, e que recentemente ele sentiu repulsa ao ver dois homens se beijando na frente do filho de 3 anos. Omar Mateen é filho de pais afegãos e tinha dupla cidadania (americana e afegã).

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