quarta-feira, 22 de junho de 2016

Sabrina Parlatore conta que congelou óvulos antes de quimioterapia

A dura luta contra o câncer de mama não afetou em nada a vontade de Sabrina Parlatore de ser mãe. Logo que soube da notícia de que teria que enfrentar uma cirurgia, 16 sessões de quimioterapia e 33 sessões de radioterapia, a cantora e ex-VJ, de 41 anos, decidiu congelar os óvulos.

— A gente fez isso antes de começar o tratamento. Mas ainda não sabemos se vou engravidar, vamos ver como o meu corpo vai voltar — explica a apresentadora, que é casada há cerca de dois anos com Alfredo Motta que, segundo ela, a apoiou muito durante o processo de cura: — Ele ficou superpreocupado, mas tentava ter a cabeça fria. Procurou saber do que se tratava e conversou muito com os médicos. Apesar de sofrer muito, eu estava sempre com a imunidade boa, passei bem. Tive uma insonia tão terrível, mas agora o sono voltou ao normal. As funções do meu corpo estão renascendo. A sobrancelha, que caiu toda, cresceu mais cabeluda. Meus cílios, que eram clarinhos, estão enormes e nasceram pretos. Está ótimo!

Essa melhora se deve à disciplina que Sabrina Parlatore teve desde o momento em que percebeu que estava com um caroço no peito até o último dia do tratamento:

— Não tenho casos dessa doença na família, fui o primeira. Qualquer mudança no meu corpo eu vou ver. Sou bem preocupada, preventiva e não escondo, não fico com medo. Quis resolver o mais rápido o possível. Eu realmente senti um caroço, nunca tinha sentido nada parecido no meu peito. Liguei para a minha médica na hora. Sempre faço mamografia todos os anos. Já o exame de toque, não era com tanta frequência, dava uma checada no banho — comenta a cantora, que revelou o seu drama em entrevista à Rádio Joven Pan, na última terça-feira: — E cuidei da minha alimentação e do meu corpo para melhorar a imunidade entre as sessões de quimioterapia. Eu tomava sempre geleia real de manhã, e isso foi espetacular. Tomava suco verde, vitamina C, graviola também é um alimento bem legal... E exercícios físicos leves. Se você puder fazer, ajuda a melhorar. Tomei todos os cuidados que me foram recomendados. Outro fator que a ajudou muito a atravessar essa turbulência com mais ânimo foi não ter perdido a mama nem o cabelo:

— O resultado da cirurgia foi excepcional, o melhor que eu poderia imaginar. E a manutenção do cabelo foi muito importante para eu passar psicologicamente bem por esse período. São tantas mudanças no corpo, sensações e mal-estar. Parece bobo, supérfluo, mas me olhar no espelho e ver que estava com cabelo foi um alento. Sou grata por conhecer e ter acesso ao Pax Man, um aparelho usado durante a quimioterapia que evita que a medicação afete a raiz.

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