quinta-feira, 2 de junho de 2016

VÍTIMA DE ESTUPRO COLETIVO BATIA NO PAI COM AVC, USOU DROGAS, ARMAS E FUGIU DE ABRIGO

Mãe aos 13 anos, menina tem histórico ruim e estado tentou intervir, mas não deu certo.
O Brasil e o mundo tenta entender o que levou 33 homens a cometer um suposto estupro coletivo contra um jovem de 16 anos. A barbárie da criminalidade e a falta de leis em favelas ajudam a explicar um pouco da história da adolescente, que diferente de boa parte dos moradores de uma favela na Zona Oeste do Rio de Janeiro tinha tudo para dar certa. Filha de uma psicóloga, a menina começou sua adolescência com problemas familiares. O pai sofreu um Acidente Vascular Cerebral e hoje é aposentado.

O pai e a mãe tentaram cuidar da menina em vão. Ainda com 12 anos ela já subia o morro e se relacionava com um traficante da região. Foi mãe aos treze. O filho é de um traficante, que cumpre anos de reclusão em uma penitenciária. Após bater no pai vítima de derrame, passou a morar com a avó, que desconfiava que a neta se prostituía em troca de drogas. No perfil da adolescente apagado do Facebook, ela tinha imagens segurando fuzis e ao lado de criminosos. 

Em outras fotos, ela aparecia, por exemplo, de "quatro" e com bermuda. Com as duas mãos, a menor de idade segurava suas nádegas, em movimento de quem oferece o próprio corpo. O estado sabia dos problemas da menina desde 2013, como evidenciou nesta quarta-feira, 01, o jornal carioca Extra

No entanto, as autoridades não conseguiram fazer com que a história dessa menina tivesse um final feliz, não pelo menos até agora. Depois de ser alvo do 'Disque Denúncia', a menor de idade foi morar em um abrigo, participando do projeto 'Casa Viva', que cuida de drogados. No entanto, após a apreensão ela fugiu. Mesmo aos 16 anos, ela demonstrava nas redes sociais os problemas de aprendizado na escola. Suas publicações eram recheadas de erros de português. Seus ídolos eram colegas mortos, que ganharam enormes textos quando deixaram este mundo.

A jovem é apenas mais uma de milhões, que não assistida pela família e pelo estado, acaba entrando no mundo da criminalidade ou sendo alvo de um crime. Obviamente que o que ocorreu com ela ainda continua sendo um crime, que ainda é apurado pela polícia, mas impressiona como alguém com 16 anos passou por coisas tão ruins.

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