quarta-feira, 6 de julho de 2016

Cardozo fala contra impeachment nesta quarta no Senado; Dilma não vai

Presidente afastada comunicou nesta terça (5) que havia desistido de depor.

Ela informou que avalia ir, em outra ocasião, ao plenário do Senado. Responsável pela defesa de Dilma Rousseff, o ex-ministro José Eduardo Cardozo representará a presidente afastada na sessão desta quarta-feira (6) da comissão especial do impeachment marcada para tomar o depoimento da petista no processo de afastamento. A reunião terá início às 11h. Após incertezas em torno do comparecimento de Dilma na sessão, a própria presidente afastada informou nesta terça-feira (5), em sua conta pessoal no microblog Twitter, que não iria depor à comissão especial do Senado. Na rede social, ela comunicou que Cardozo a representaria na sessão desta quarta e que estava avaliando comparecer, em outra ocasião, no plenário da Casa.

"A minha defesa amanhã [quarta] será feita por escrito e lida pelo meu advogado [Cardozo]. Estamos avaliando a minha ida ao plenário do Senado, em outro momento", publicou a petista na rede social.

Apesar de ter se manifestado sobre o assunto apenas na tarde desta terça, o G1apurou que Dilma já havia informado à comissão do impeachment que não iria comparecer ao colegiado nesta quarta.

A assessoria da comissão especial do impeachment informou que não há previsão de espaço para que senadores façam perguntas ao advogado de Dilma após ele ler a manifestação escrita pela presidente afastada.
Dilma comunicou no Twitter decisão de não comparecer ao depoimento na comissão do impeachment. 



Cronograma
A comissão especial do impeachment está na fase intermediária do processo de afastamento, chamada de "pronúncia". Nesta etapa, os integrantes do colegiado devem, após depoimento de testemunhas e de produção de provas, perícia e interrogatório da defesa de Dilma, analisar o relatório que será elaborado pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Caberá ao parlamentar tucano opinar se procede ou não a denúncia de que Dilma cometeu crime de responsabilidade. Caso o relatório de Anastasia diga que a denúncia é procedente e o plenário principal do Senado aprove o parecer, por maioria simples, a presidente afastada será levada a julgamento final.

De acordo com cronograma aprovado pela comissão especial, a discussão e a votação do parecer de Anastasia no plenário do Senado deve acontecer no dia 9 de agosto.

Na semana passada, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que, se durante o processo de impeachment a Casa decidir pelo julgamento da presidente afastada, isso acontecerá entre os dias 25 e 27 de agosto.

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