sábado, 6 de agosto de 2016

Corpo de arquiteta morta em tentativa de assalto no Rio será enterrado neste sábado.

Segundo amigos, Denise deixa uma filha
O corpo da arquiteta Denise Ribeiro Dias, de 51 anos, morta a tiros durante uma tentativa de assalto na manhã de sexta-feira no Centro do Rio, será enterrado na tarde deste sábado, às 15h30m, no cemitério de São João Batista, em Botafogo, Zona Sul da cidade, segundo informações do cemitério. O corpo já está sendo velado numa das capelas. A vítima era funcionária das Lojas Americanas e ia para o trabalho quando foi morta, após tentar fugir de um assalto, na Via Binário, próximo ao Boulevard Olímpico. Seu carro perdeu o controle e se chocou contra um poste.

No perfil da arquiteta no Facebook, amigos lamentaram sua morte. "Infelizmente, não dá para acreditar! Que país é esse? Que cidade é essa que não temos o direito de ir e vir? Detalhe: ir e vir ao trabalho, pois a violência está atingindo milhares de famílias de trabalhadores", revoltou-se um amigo da vítima.

Uma colega de trabalho também revoltou-se com a morte de Denise. "Minha colega perdeu a vida estupidamente por malditos bandidos que saem à caça de vítimas a fim de exterminar sem se quer conhecer, sem se quer saber se tem ou não família", escreveu. Outro conhecido disse, ainda, que Denise deixa uma filha de 8 anos. Um dos suspeitos, Richard Seldon Soares Ferreira, de 20 anos, foi detido por uma equipe do 5º BPM (Praça da Harmonia). Ele estava escondido dentro de um galpão abandonado, onde ficava a antiga Vara da Infância e Juventude. Com ele, foram encontrados uma pistola, 119 pedras de crack, 22 trouxinhas de maconha, um celular e um caderno com anotações cifradas. Ele foi levado para a Divisão de Homicídios da Capital (DH), onde o caso está sendo investigado, e autuado por roubo seguido de morte (latrocínio), porte de arma de uso restrito e associação para o tráfico. Os outros suspeitos fugiram. Segundo as informações preliminares, os bandidos são conhecidos pelos apelidos de Peito e Baianinho.

Uma mulher que trabalha perto do local do crime denunciou, que os assaltos na região têm sido constantes:

— Sexta-feira passada, teve outro caso. Aqui não tem policiamento.

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