Alguns restos do dinossauro foram encontrados na província de Neuquén, no norte da Patagônia. O paleontólogo Pablo Gallina fala por que esse "achado" é considerado extraordinário.
Ele media nove metros de comprimento e vivia no que hoje é a Patagônia argentina, há 140 milhões de anos.
Mas sua característica mais extraordinária era a crista cheia de espinhos enormes que se estendia do pescoço até o dorso.
A nova espécie de dinossauro foi encontrada na província de Neuquén, no norte da Patagônia, e foi chamada de Bajadasaurus pronuspinax.
O termo faz alusão à formação geológica em que foi encontrada, a Bajada Colorada, e aos longos espinhos inclinados para a frente que o caracterizam.
"Os espinhos neurais - como são chamados - são projeções de ossos que saem da parte superior das vértebras do pescoço", explicou à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC, o paleontólogo Pablo Gallina, pesquisador da Fundação Felix de Azara da Universidade Maimonides em Buenos Aires e do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas da Argentina, o Conicet.
"Eles são espinhos muito alongados e, particularmente na Bajadasaurus, chegaram a um metro ou 1,20 m", acrescentou Gallina, principal autor do estudo publicado na revista Scientific Reports.
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