/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/Z/q/VXDHFnS1qhyiG7AxugWA/2017-07-27t135027z-1628419409-rc196e3ccfd0-rtrmadp-3-venezuela-politics-oil.jpg)
Falta gasolina nas bombas da Venezuela – justamente o país conhecido por ter, até ano passado, o litro da gasolina mais barato do mundo e por controlar a maior reserva comprovada de petróleo. De acordo com a agência americana Bloomberg, motoristas fazem filas em postos de alguns estados venezuelanos. Eles enchem os galões para estocar em casa, com medo de o combustível acabar de vez.
A escassez está relacionada à queda de braço entre o regime de Nicolás Maduro e o líder opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países.
Veja abaixo como a crise política na Venezuela pode secar as bombas de gasolina do país:
O petróleo que a Venezuela exporta é o petróleo cru. Para se tornar gasolina, a matéria-prima deve passar por processos de refino.
Até janeiro, a PDVSA – estatal do setor petrolífero venezuelano – exportava petróleo cru para os Estados Unidos, principalmente. Depois, a Venezuela comprava a gasolina já refinada. Os EUA, inclusive, eram responsáveis por dois terços do combustível importado pelo país sul-americano.
A Venezuela também importa nafta, outra matéria-prima necessária para o refino da gasolina.
Pouco depois de os EUA reconhecerem Guaidó como presidente interino, o governo de Donald Trump bloqueou os ativos da PDVSA sob jurisdição norte-americana. Todos os negócios envolvendo a estatal venezuelana nos EUA ficaram, portanto, congelados.
A PDVSA continua a produzir petróleo cru. No entanto, o refino da matéria-prima em gasolina diminuiu consideravelmente. Assim, as bombas dos postos na Venezuela podem secar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui