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Maior saldo de vagas (112.412) aconteceu no setor de serviços. No primeiro bimestre, dados oficiais apontam para abertura de 211.474 empregos com carteira assinada..
A economia brasileira gerou 173.139 empregos com carteira assinada em fevereiro deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (25) pelo Ministério da Economia.
O saldo positivo é a diferença entre as contratações (1.453.284) e as de demissões (1.280.145) no período.
Trata-se do melhor resultado para meses de fevereiro desde 2014, quando foram criados 260.823 empregos formais. É o melhor saldo para esse mês em cinco anos.
Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.
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Resultado 'expressivo'

O secretário-especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, avaliou que o número da geração de empregos formais em fevereiro foi "bastante expressivo", ficando bem acima do que o mercado financeiro estimava (ao redor de 82 mil vagas criadas).
"É uma demonstração de que as mudanças propostas na economia, com flexibilização, desburocratização, retirada de entraves e uma visão mais liberal, passam confiança à economia real, no sentido de retomar o processo de contratações", declarou ele.
Marinho acrescentou que a expectativa da área econômica do governo é de que essa "pegada" na criação de vagas com carteira assinada seja mantida. Ele lembrou que o equilíbrio nas contas públicas, meta perseguida pelo governo, vai favorecer a geração de empregos.
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"A pauta mais importante do governo é o equilíbrio fiscal, representado pela reforma da Previdência, que hoje é uma pauta de todo o país. Do Executivo, do Legislativo e do Judiciário", concluiu.
Primeiro bimestre
Os números oficiais do governo mostram também que, nos dois primeiros meses deste ano, foram criados 211.474 empregos com carteira assinada.
Já nos últimos 12 meses, segundo o Ministério do Trabalho, foi registrada a criação de 575.226 postos de trabalho formais.
Com o resultado de fevereiro, o estoque de empregos estava, no final daquele mês, em 38.622 milhões de vagas, contra 38.047 milhões no mesmo mês de 2018.
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Por setores
Os números do governo revelam que, em fevereiro, houve abertura de vagas em sete dos oito setores da economia. O maior número de empregos criados aconteceu no setor de serviços. Já a agropecuária foi o único setor que mais demitiu do que contratou.
Indústria de Transformação: +33.472
Serviços: +112.412
Agropecuária: -3.077
Construção Civil: +11.097
Extrativa Mineral: +985
Comércio: +5.990
Administração Pública: +11.395
Serviços Industriais de Utilidade Pública: +865
Dados regionais
Segundo o governo, houve criação de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em quatro das cinco regiões do país em fevereiro deste ano.
Sudeste +101.649
Sul: +66.021
Centro-Oeste: +14.316
Norte: + 3.594
Nordeste: - 12.441
O governo informou ainda que, das 27 unidades federativas, 20 tiveram saldo positivo (criação de empregos formais) em fevereiro deste ano.
Os maiores saldos positivos de emprego ocorreram em São Paulo (+62.339), Minas Gerais (+26.016) e Santa Catarina (+25.304 vagas).
Os maiores volumes de demissões foram registrados em Pernambuco (-12.396), Alagoas (-2.255) e Rio Grande do Norte (-2.249).
Trabalho intermitente
Segundo o Ministério do Trabalho, foram realizadas 8.299 admissões e 3.953 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em fevereiro deste ano. Com isso, houve um saldo positivo de 4.346 empregos no período.
O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado.
Foram registradas ainda, no mês passado, 8.518 admissões em regime de trabalho parcial e 5.114 desligamentos, gerando saldo positivo de 3.404 empregos.
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Salário médio de admissão
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.559,08 em fevereiro. Em termos reais (após a correção pela inflação), houve alta de 0,06%, ou R$ 0,89, no salário de admissão, na comparação com o mesmo mês de 2018.
Em relação a janeiro de 2019, porém, houve uma queda real de 4,13%, ou de R$ 67,13, no salário médio de admissão, informou o Ministério da Economia.
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