Libertação aconteceu após divulgação de relatório de alta comissária da ONU. Além de juiz e jornalista, 20 estudantes foram soltos.
Vinte e duas pessoas foram libertadas da prisão na Venezuela, segundo comunicado divulgado pela alta comissária da ONU (Organização das Nações Unidas) para os direitos humanos, Michelle Bachelet, nesta sexta-feira (5). As informações são da agência de notícias Reuters.
Entre os libertados, estão a juíza Maria Afiuni, acusada de corrupção, abuso de poder e de facilitar a fuga de um banqueiro, e o jornalista Braulio Jatar, editor do jornal digital Reporte Confidencial (Informe Confidencial, em português). As outras 20 pessoas libertadas seriam estudantes.
Em seu relatório divulgado nesta semana, Bachelet — que visitou a Venezuela no fim do mês de junho — acusou o governo de Nicolás Maduro de "graves violações de direitos". Entre outros incidentes graves, estariam mais de 6,8 mil execuções extrajudiciais, além de tortura e detenções arbitrárias.
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