Chineses mantiveram esquema fraudulento por quatro anos.
Apple sofreu um engenhoso golpe que lhe custou US$ 1 milhão (R$ 5,3 milhões em conversão direta). Os acusados do crime são mãe e filho chineses que moram na Suíça. Eles recebiam iPhones falsos muito realistas, mas sem funcionamento, e trocavam por celulares originais depois de acionar a assistência técnica. Os novos aparelhos eram revendidos em Hong Kong.
O esquema funcionava por meio do AppleCare+, a garantia estendida da empresa que cobre danos acidentais. Os smartphones falsos eram levados à loja simulando danos causados por água, com a bateria aparentemente inchada. Em casos como esse em que o aparelho não liga, a loja não realiza nenhum tipo de investigação mais profunda, uma vez que existe risco de curto-circuito, que pode levar ao incêndio da bateria.
Os aparelhos falsos contavam com código de identificação IMEI correspondente ao de iPhones originais com a garantia Apple Care. Seguindo a política de cobertura para danos acidentais, os telefones eram substituídos por novos mediante pagamento de uma taxa de US$ 107 (cerca de R$ 569).
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