segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Haddad e Alckmin são hostilizados ao deixarem missa por SP na Sé

Integrantes do MPL esperaram governantes saírem da Catedral da Sé. Movimento protesta contra o aumento da tarifa do transporte público.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e o governador, Geraldo Alckmin (PSDB), foram hostilizados após saírem de uma missa em comemoração ao aniversário da capital paulista na Catedral da Sé, no Centro.

Cerca de 20 integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) se concentraram ao lado da catedral para aguardar a saída dos governantes. Desde o anúncio do aumento da tarifa do transporte público em São Paulo, o movimento organizou cinco grandes atos para pedir a revogação.

Haddad parou para falar com a imprensa, e os integrantes do movimento cantaram músicas contra ele. O prefeito foi atingido por uma garrafa pet quando dava entrevista para os jornalistas “Hoje é dia de celebração, o dia de comemorar São Paulo. Estamos tendo um feriado prolongado bastante bonito, muita cultura”, afirmou.

Ao perceber que foi atingido, afirmou. “Vamos deixar pra outra hora, que aqui está meio ruim”, disse.

Alckmin saiu por trás da Igreja e também chegou a ser cercado e hostilizado por manifestantes.
Integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) hostilizam o governador Geraldo Alckmin, após missa em comemoração ao aniversário de São Paulo, realizada na Catedral da Sé, no Centro da capital paulista, nesta segunda-feira (25) (Foto: Hélvio Romero/Estadão Conteúdo)
Grupo tenta barrar saída do prefeito Fernando Haddad após missa de aniversário de São Paulo. Protesto foi contra o reajuste das passagens de ônibus e trens na capital paulista

Na última quinta-feira (21), o prefeito disse que apenas um “mágico” seria capaz de resolver o problema da isenção da tarifa do transporte público para todo a população de São Paulo. Essa é a reivindicação dos manifestantes do Movimento Passe Livre (MPL) que vêm realizando protestos semanalmente na cidade.

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