sábado, 20 de fevereiro de 2016

MPF diz que Lula fez tráfico de influência a favor da Construtora Odebrecht.

DISFARCE Trecho de inquérito  do Ministério Público. A investigação diz que a empresa de Lula pagou impostos para dar aparência legal ao tráfico de influência (Foto: Revista ÉPOCA/Reprodução)
Em inquérito sigiloso, obtido por ÉPOCA, investigadores afirmam que o ex-presidente fez parte de um modus operandi criminoso – e que foi remunerado com contrato fajuto. Nos últimos meses, os procuradores do Núcleo de Combate à Corrupção em Brasília dedicaram-se intensa e discretamente à investigação criminal sobre as suspeitas de tráfico de influência internacional do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em favor da Odebrecht. Com a ajuda de peritos e de outros procuradores, como aqueles que integram a Força-Tarefa da Lava Jato, recolheram centenas de páginas de documentos das empresas de Lula, da Odebrecht e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, que liberava o dinheiro indiretamente à empreiteira. Foram analisados alguns  telegramas diplomáticos sobre a atuação de Lula e dos executivos da Odebrecht, descobriram notas fiscais e mapearam as viagens e os encontros dos investigados. Ouviram as versões de Lula e receberam as defesas da Odebrecht e do BNDES. Embora seja muito complexo o caso, o exame retido das provas colhidas até o momento conduziu os procuradores a uma conclusão: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu o crime de tráfico de influência.
DINHEIRO RÁPIDO PARA CUBA Os procuradores afirmam que a Odebrecht usou a influência de Lula para obter empréstimos no BNDES. Em 2011, Lula foi a Cuba encontrar Raúl e Fidel Castro e, um mês depois, reuniu-se com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho (Foto: Desmond Boylan/Reuters)

CHÁVEZ PAGA A DÍVIDA Em junho de 2011, a Odebrecht bancou uma viagem de Lula à Venezuela para uma palestra (Foto: Desmond Boylan/Reuters)

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