Última participação do marqueteiro em ação de Dilma foi pronunciamento sobre zika. — O pedido de prisão do marqueteiro João Santana deixou o Palácio do Planalto em alerta na manhã desta segunda-feira. Auxiliares presidenciais mostraram-se preocupados com a situação, dizendo que as prisões do marqueteiro e de sua mulher, Mônica Moura, poderão influenciar o julgamento das ações que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Dilma e, também, dar novo fôlego ao pedido de impeachment, o que já parecia assunto superado para o Planalto. Mônica é sócia de Santana na agência Pólis, que fez as duas campanhas eleitorais da presidente Dilma. Apesar da preocupação generalizada que se abateu sobre os governistas nesta segunda-feira, há a avaliação de que não existe vínculo do dinheiro depositado pela Odebrecht em conta de Santana no exterior com a campanha à reeleição no ano passado.
— Precisa ter vínculo e, até agora, não há vínculo das contas dele com a campanha dela
No entanto, mesmo que ainda não haja uma ligação direta entre as contas do marqueteiro e Dilma, assessores da presidente dizem que é ruim ter um nome tão vinculado a Dilma nesta situação. O alerta vermelho da Interpol, pelo fato de Santana e Mônica estarem na República Dominicana, ainda piora as coisas.
Outro auxiliar palaciano disse que a presidente está "tranquila" e que pagou legalmente ao marqueteiro por seus serviços durante a campanha do ano passado. Dos R$ 318 milhões gastos para reelegê-la, R$ 89 milhões foram pagos a Santana. Este auxiliar afirmou que "não faz sentido" receber tamanho volume de recursos legalmente e, ainda, mais dinheiro por meio de caixa 2.
A última participação de João Santana em ações do governo aconteceu no pronunciamento que Dilma fez pedindo atenção aos brasileiros sobre o vírus zika. A declaração pela tv foi gravado dias antes de ir ao ar pela equipe de Santana. O texto teve a influência do marqueteiro. Outra participação recente de Santana foi a abertura do ano Legislativo. Ele colaborou no discurso e no convencimento à presidente que seria importante ela ir ao Congresso Nacional, em um gesto de diálogo.
No entanto, mesmo que ainda não haja uma ligação direta entre as contas do marqueteiro e Dilma, assessores da presidente dizem que é ruim ter um nome tão vinculado a Dilma nesta situação. O alerta vermelho da Interpol, pelo fato de Santana e Mônica estarem na República Dominicana, ainda piora as coisas.
Outro auxiliar palaciano disse que a presidente está "tranquila" e que pagou legalmente ao marqueteiro por seus serviços durante a campanha do ano passado. Dos R$ 318 milhões gastos para reelegê-la, R$ 89 milhões foram pagos a Santana. Este auxiliar afirmou que "não faz sentido" receber tamanho volume de recursos legalmente e, ainda, mais dinheiro por meio de caixa 2.
A última participação de João Santana em ações do governo aconteceu no pronunciamento que Dilma fez pedindo atenção aos brasileiros sobre o vírus zika. A declaração pela tv foi gravado dias antes de ir ao ar pela equipe de Santana. O texto teve a influência do marqueteiro. Outra participação recente de Santana foi a abertura do ano Legislativo. Ele colaborou no discurso e no convencimento à presidente que seria importante ela ir ao Congresso Nacional, em um gesto de diálogo.
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