Autoridades esportivas do país estudam possibilidade de não vir ao Rio caso doença alcance níveis de epidemia. "Não vamos expor nossos jovens", disse dirigente do país:
As autoridades esportivas do Quênia consideram a possibilidade de não enviar seus atletas para os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto, caso o vírus da zika alcance "níveis de epidemia", como afirmou o presidente do Comitê Olímpico do Quênia, Kipchoge Keino.
- Não vamos nos arriscar levando nossos atletas se a zika chegar a estes níveis. Se o vírus da zika for grave, não iremos aos Jogos. Não vamos expor nossos jovens. A saúde de nossa gente é mais importante do que os Jogos. Vamos esperar até o último minuto. Confiamos nos conselhos das autoridades sanitárias do Brasil para tomar a decisão - disse o dirigente.
Ezekiel Kemboi, um dos destaques do Quênia, diz não ter ouvido falar sobre vírus zika
Por outro lado, Tuwei Jackson, presidente da Federação de Atletismo do Quênia, modalidade na qual o país se destaca, acredita que uma decisão será tomada antes de agosto. Enquanto isso, muitos atletas quenianos continuam a preparação sem reparar na ameaça do vírus. Campeão olímpico e mundial dos 3.000 com obstáculos e representante dos atletas, Ezekiel Kemboi afirma não ter ouvido nada sobre a doença.
O Comitê Olímpico Internacional diz que há uma estreita colaboração com os organizadores, enquanto que as arenas que vão receber as competições estão sendo submetidas a inspeções diárias.
Nesta semana, a agência Reuters afirmou que o Comitê Olímpico dos Estados Unidos teria permitido que atletas e funcionários tomassem a livre decisão de não virem ao Rio, caso estivessem preocupados com o vírus da zika. A entidade negou. O Comitê Rio 2016 está convencido de que os atletas americanos não desistirão de competir em agosto por causa de uma doença que ocorre no verão.
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