sexta-feira, 6 de maio de 2016

Eduardo Cunha passará mais um dia em casa, diz assessoria

Nenhuma visita foi vista na casa de Eduardo Cunha na manhã desta sexta-feira (6) (Foto: Beatriz Pataro/G1)Casa de Eduardo Cunha não recebeu nenhuma visita na manhã desta sexta-feira (6)
Ele foi afastado do mandato por decisão unânime do STF nesta quinta (5). Não há previsão de viagens ou pronunciamentos. Após ser afastado do mandato de deputado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pretende passar mais um dia na residência oficial da Câmara. De acordo com a sua assessoria de imprensa, não há previsão de viagens e pronunciamentos para esta sexta-feira (6). Na quinta-feira (5), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavaski, relator da Operação Lava Jato, determinou o afastamento de Eduardo Cunha do mandato de deputado Federal e também da presidência da Casa.

A liminar foi concedida pelo ministro em ação pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que afirmou que Cunha estaria obstruindo as investigações da Operação Lava Jato, pela qual é investigado. No final da tarde de quinta, os ministros do STF decidiram manter o afastamento do deputado por tempo indeterminado.

A sexta-feira amanheceu com jornalistas na porta da residência oficial. Apenas um homem saiu do local até por volta das 10h, mas não ele foi identificado. Perto de 11h, havia uma pequena movimentação de carros não oficiais.

No fim da manhã, o deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF), que presidiu a comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, chegou para um encontro com Cunha. No mesmo horário, cerca de seis manifestantes protestavam contra o presidente afastado em frente à residência oficial. 

No dia da decisão do STF, foram até à residência o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), um dos principais aliados do presidente afastado, o deputado Benjamin Maranhão (SD-PB) e o primeiro vice-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), André Fufuca (PP-MA), Alberto Filho (PMDB-MA) e Hugo Motta (PMDB-PB).

Recurso
Após a decisão do plenário, Cunha afirmou em entrevista à imprensa que vai recorrer, que não pensa em renunciar e que "está sofrendo retaliação" pelo processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele criticou o que chamou de "intervenção" do STF na Câmara.

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