Na sessão de gala de lançamento e 'Aquarius' brasileiros levantaram cartazes que diziam que o país é vitima de um golpe e acabaram sendo criticados.
O Brasil é um país que vive em pleno vigor de sua democracia. Uma das provas é que qualquer cidadão tem acesso às normativas legais do país, sobretudo a lei máxima do Estado, a Constituição Federal de 1988. A leitura e compreensão da mesma é tão simples que não necessita da mediação de um advogado. Além disso, pode ser encontrada em bibliotecas públicas e sites, incluindo o do Planalto.
Mesmo com todas as facilidades para ter acesso aos direitos e deveres do cidadão, tem muita gente que prefere repetir o mantra do 'é golpe' na esperança de que seus gritos apaguem o passado de erros cometidos por Dilma Rousseff à frente da presidência do Brasil.
Nessa terça-feira, 17, ocorreu a sessão de gala da produção brasileira 'Aquarius', que é candidata à 69ª Edição da Palma de Ouro. O diretor do filme, Kleber Mendonça Filho, foi quem começou com o protesto, mostrando cartazes em tamanho A4 com frases em inglês e francês sobre o momento que ele acredita ser um golpe.
As brasileiras Sônia Braga e Maeve Jinkings também fizeram o mesmo. O restante da equipe manteve-se no mesmo objetivo e um dos participantes mostrou para todos que em pleno evento de gala estava usando uma camiseta com uma fotografia da ex-presidente Dilma Rousseff.
O grupo não se limitou em 'protestar' no tapete vermelho, mas continuou com os cartazes dentro da sala de cinema, tirando o foco da exibição do próprio filme que estavam promovendo. A atitude foi criticada por alguns meios de comunicação internacionais que acreditam que aquele não era o local para expressar opiniões políticas de qualquer natureza, mesmo que em silêncio.
Pela internet também houve criticas de pessoas que apoiaram a saída de Dilma e também de apartidários. Se por um lado alguns acusavam o grupo de temer perder os incentivos que Dilma conferiu à alguns 'produtores de cultura' no país, por outro, os apartidários disseram que em uma das poucas oportunidades que o país têm de ser reconhecido por uma produção artística e cultural, a própria equipe consegue manchar a imagem do país com um protesto irrelevante que tirou o foco do evento.
E você, o que achou de Sônia e cia terem essa atitude? Compartilhe a sua opinião deixando um comentário nessa notícia.
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