quarta-feira, 22 de junho de 2016

EMPRESÁRIO COMETE SUICÍDIO APÓS DEMITIR MAIS DE 200 EM SP


Caso ocorreu na cidade de Rio Claro, em São Paulo, mas está repercutindo em todo o país.

Um caso tomou conta das redes sociais ainda na terça-feira, 21, quando fotos do empresário Luís Antônio Scussolino, de 66 anos, foram compartilhadas no Facebook. As imagens mostram Luís enforcado em uma fábrica de sofás na cidade de Rio Claro, São Paulo. Muita gente até acreditou que o caso pudesse ser uma montagem. No entanto, nesta quarta-feira, 22, o G1 confirmou as informações foi a Polícia Civil da região. A morte está sendo tratada como um suicídio. O empresário teria dado cabo de sua vida após enfrentar uma grave crise econômica e ter que demitir mais de 200 funcionários. 

Segundo pessoas que trabalhavam na fábrica de sofás, apenas na semana passada foram demitidas 223 pessoas. A venda de sofás havia caído vertiginosamente, o que fez a demanda do artigo doméstico diminuir no estabelecimento do empresário, que tomou a atitude desesperada. Foi justamente um dos únicos funcionários não demitidos que encontrou o corpo do patrão pendurado em uma corda. Ele chegou ao local às 7h e imediatamente ligou para a Polícia. De acordo com a perícia, a causa da morte acabou sendo a quebra do pescoço do dono da fábrica de sofá. Ele será enterrado em um cemitério da região ainda nesta quarta. 

A demissão dos 223 funcionários da 'Luizzi Estofados' chegou a repercutir na mídia. Isso porque o número alto de demissões chamou a atenção dos jornalistas. Existia a possibilidade de novas pessoas serem desligadas dos seus empregos. No entanto, por enquanto, o empresário ainda mantinha 87% do total de funcionários, o que corresponde a mais ou mesmo 870 vagas. 
Detalhes das demissões

O dono do local chegou a afirmar à imprensa que fez de tudo para que as demissões não ocorressem. Ele revelou que conversou com os sindicatos, mas que as entidades não quiseram atender suas propostas. A principal delas visava diminuir a carga de trabalho e 20% dos salários totais, o que seria suficiente para evitar as pouco mais de 20% de demissões dos funcionários. O homem que se matou disse ainda em vida que tentaria honrar os valores das rescisões contratuais, mas que por enquanto ainda não tinha o dinheiro para pagar tudo. 

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