quinta-feira, 9 de junho de 2016

Equipes da Dcav vão à casa onde jovem que sofreu estupro esteve

A sala do imóvel
Equipes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) estiveram no Morro do Barão, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio, na tarde desta quinta-feira. Os agentes foram à primeira casa para onde a jovem de 16 anos que denunciou um estupro coletivo foi levada, após sair de um baile funk. Foi feita uma perícia complementar. A casa está abandonada e fica a 90 metros do imóvel que é conhecido como "abatedouro" - usado para práticas sexuais por traficantes da região. A residência tem dois cômodos. Uma cozinha americana junto à sala, onde há o sofá. O outro é o quarto. A delegada Cristiana Bento, titular da Dcav, estava junto com os policiais. As equipes contaram com o apoio de policiais da Divisão de Homicídios (DH), da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), da Delegacia de Combate Às Drogas (Dcod) e de um carro blindado. O jogador Lucas Perdomo - que prestou novo depoimento sobre o caso nesta quarta - teria sido convidado para ir até o imóvel, mas se recusou. Segundo as investigações, o atleta, Raí de Souza, uma mulher e a garota estuprada estiveram na casa. Raí teria tido relações com a adolescente e Lucas, com a outra menina. A jovem que denunciou o estupro foi deixada no local pelas outras três pessoas, que foram embora. Somente depois a garota teria sido levada para o "abatedouro" pelo traficante Moisés Camilo de Lucena, o Canário. Ele teria encontrado a vítima nua e desacordada. Foi nesse segundo imóvel que, ainda segundo as investigações, a jovem foi violentada pela primeira vez, no dia 21 de maio, por um grupo de seis a oito traficantes, incluindo Canário. Na noite do dia seguinte, outro grupo submeteu a jovem a uma nova sessão de abusos sexuais.

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