sábado, 25 de junho de 2016

Escócia quer discussões imediatas com Bruxelas sobre seu futuro na UE



Segundo primeira-ministra, país pode realizar segundo referendo sobre independência.

A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, anunciou neste sábado após uma reunião emergencial com seu gabinete, que deseja “discussões imediatas” diretamente com Bruxelas e outros países da União Europeia (UE) “para proteger” o lugar do país no bloco.

Em um discurso diante da residência oficial em Edimburgo, Sturgeon reiterou que examina a possibilidade de solicitar um segundo referendo de independência, depois que a Escócia votou em sua maioria pela permanência na UE na consulta britânica.— O governo concordou em buscar discussões imediatas com as instituições da União Europeia e outros Estados membros da UE, com o objetivo de explorar todas as opções possíveis para proteger o lugar da Escócia na UE — disse Sturgeon, após uma reunião de emergência do governo regional para analisar as consequências da vitória do Brexit.

— Estamos decididos a atuar decisivamente, mas de um modo que contribua para a unidade em toda a Escócia sobre os próximos passos a dar — afirmou, acrescentando: — Como disse ontem (sexta-feira), o segundo referendo de independência é claramente uma opção que deve estar sobre a mesa, e está sobre a mesa.

Ela ressaltou ainda, que, para garantir que essa opção seja factível, “serão adotados os passos para garantir que existe a legislação necessária”, completou.

A Escócia — que realizou um referendo anterior sobre a independência em 2014 — votou por uma margem de 62% a 38% pela permanência na UE no referendo de quinta-feira. O resultado destoou da votação geral no Reino Unido, que registrou 52% dos votos a favor da saída contra 48% pela permanência.

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