Uma casa pequena, de apenas um cômodo, suja e pichada no alto do Morro da Barão. O endereço onde a adolescente foi estuprada é muito conhecido pelos moradores da comunidade da Praça Seca. Meninas costumam ser levadas para o imóvel, chamado de “abatedouro”, para noites de sexo por criminosos armados, quase sempre dopadas por um coquetel de álcool e drogas. A construção fica em frente à principal boca de fumo do morro, quase sempre vigiada por bandidos com fuzis e pistolas. Criminosos que podiam ser encontrados com facilidade na terça-feira, no início da noite, logo depois do término de uma operação da PM.
— De dia, os bandidos ficam escondidos, mas basta escurecer para aparecerem. A polícia sobe o morro, vasculha tudo e vai embora. É quando eles voltam. Não aconselho o senhor a ficar aqui agora.
Moradores confirmaram que, além de traficantes, “gente do asfalto”, que sobe o morro para comprar e consumir drogas, também usa a casa — onde há uma cama de casal, uma TV, uma pequena cômoda e um aparelho de ar-condicionado. Disseram que inúmeras meninas já foram levadas para lá, depois de consumirem em grandes quantidades bebida, cocaína, maconha e, principalmente, cheirinho da loló (feito à base de clorofórmio e éter).
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