terça-feira, 7 de junho de 2016

Traficante suspeito de estuprar jovem manteve família refém em assalto

Moisés Camilo de Lucena, o Canário, está foragido
Um dos suspeitos de estuprar a jovem de 16 anos, no Morro do Barão, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, é velho conhecido da polícia. Em julho de 2010, Moisés Camilo de Lucena, o Canário, invadiu a casa de um empresário chinês, no momento em que a vítima chegava em sua residência, em Bangu, também na Zona Oeste.

Na ocasião, ele e mais dois comparsas, incluindo um menor, mantiveram reféns, por duas horas, o chinês, a mulher do empresário e dois filhos do casal, de 6 e 10 anos.

O empresário foi amarrado e colocado na pate superior do imóvel, enquanto o bando revirou a casa a procura de joias e dinheiro. A polícia foi chamada e trocou tiros com os bandidos.

Canário e seus comparsas só se renderam após a chegada de um advogado. Com o trio, a polícia recuperou R$10 mil em dinheiro um saco de moedas, que os suspeitos haviam acabado de roubar da casa do empresário. Também foram apreendidas duas pistolas e uma granada.

Por conta deste crime, Canário foi condenado a uma pena de quatro anos, dois meses e 22 dois dias de prisão. No dia no dia 15 de fevereiro de 2016, Moisés Camilo de Lucena deixou a cadeia pela porta da frente.

Ele foi beneficiado com a liberdade condicional. Essa foi a terceira passagem dele pelo sistema penitenciário. Canário tem ainda outras duas anotações criminais. Uma também por roubo, e uma outra por posse de arma de calibre restrito.

Abatedouro

No caso do estupro coletivo, Canário é acusado de ter encontrado a jovem nua e desacordada em uma residência e de ter a levado para o local conhecido como “abatedouro”, uma casa na comunidade que é usada para práticas sexuais.

Ali, segundo investigação da Polícia Civil, a jovem foi estuprada pela primeira vez, no dia 21 de maio, por um grupo de seis a oito traficantes, incluindo Canário.

Na noite do dia seguinte, outro grupo aplicou a jovem nova sessão de abusos sexuais.

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