quarta-feira, 1 de junho de 2016

Vítima de estupro coletivo em morro da Zona Oeste já não está mais no Rio


A menor de idade que foi vítima de estupro coletivo deixa o Hospital Souza Aguiar, acompanhada da mãe
Jovem impressionou secretário de Assistência Social pela vontade de recomeçar. A jovem de 16 anos que foi vítima de um estupro coletivo agora vive a muitos quilômetros de distância do Rio. Incluída, com sua família, no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAM) do Ministério da Justiça, ela deixou a cidade com semblante sereno, “olhando nos olhos das pessoas na hora de conversar e sem baixar a cabeça”, segundo o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Paulo Melo. Agora, além de um novo endereço, ela ganhará até um outro nome. Ela está consciente de tudo, sabe do risco que corria aqui, no Rio. Vinha sendo ameaçada pelas redes sociais, inclusive por gente de fora do estado. A família estava com medo de uma vingança por parte dos traficantes. O programa de proteção não foi imposto, foi uma opção dela — disse Melo.

O secretário afirmou ainda que se impressionou “com a disposição dela de recomeçar a vida, de ir embora”:

— Conversamos por quase uma hora. Ela é muito articulada. É uma pessoa firme, bonita. Olha nos olhos, não baixa a cabeça. É possível perceber que leva uma tristeza, uma preocupação. Mas tem tudo para recomeçar a vida, e me pareceu que realmente quer isso.

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