Quando fez 20 anos, Ran tentou usar o Absher — aplicativo criado pelo governo para oferecer serviços para cidadãos e residentes — para viajar para fora do país, mas o pai negou a permissãoatravés do mesmo sistema, que organizações de direitos humanos querem que seja desativado da App Store e do Google Play.
Certo dia, Ran - que pediu para ser identificada com esse nome por motivos de segurança, já que ainda vive na Arábia Saudita - pediu ao pai e tutor para que autorizasse a emissão do seu passaporte através do aplicativo, obrigatório para homens e que permite a eles ter acesso ao movimento de suas filhas, esposas ou qualquer mulher com quem tenham algum vínculo.
"Nós não viajamos para fora. Por que precisamos?", perguntou o pai sobre a necessidade do documento, conforme contou Ran, por telefone, à Agência Efe.
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