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O governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), afirmou nesta quinta-feira (21) que a decisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de fechar a fronteira com o Brasil cria um “clima tenso” na região, mas não impede a entrega de alimentos e medicamentos aos cidadãos do país vizinho.
Denarium deu a declaração depois que o presidente da Venezuela anunciou o fechamento da fronteira com o Brasil a partir das 20h desta quinta.
Até a última atualização desta reportagem, não havia manifestação oficial do Brasil sobre a decisão do governo venezuelano de fechar a fronteira. Consultada, a Secretaria de Comunicação da Presidência informou que o assunto é analisado pelo Ministério das Relações Exteriores. Procurado, o ministério não se manifestou.
O estado de Roraima fica na fronteira com a Venezuela e se tornou nos últimos anos a principal porta de entrada de imigrantes que fogem da crise política, econômica e social que vive o país.
Denarium está em Brasília, onde discutiu com o governo federal a entrega de ajuda humanitária aos venezuelanos, anunciada pelo Palácio do Planalto na terça-feira (19).
O governo brasileiro enviará alimentos e medicamentos até as cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima. Os produtos serão buscados no Brasil por venezuelanos, que cruzarão a fronteira em caminhões de seu país.
A logística, segundo o governador, não impedirá a entrega dos produtos aos venezuelanos, já que brasileiros não entrarão no país vizinho.
"Não vai impedir a distribuição da ajuda humanitária. Acredito que, mesmo que esses gêneros alimentícios e medicamentos estejam em território brasileiro, não teria dificuldades em distribuir isso entre os venezuelanos, mesmo com a fronteira fechada. É atravessar e pegar a ajuda”, disse o governador ao G1.
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