sábado, 23 de fevereiro de 2019

VENEZUELA: O Chanceler Ernesto Araújo faz apelo para o governo da Venezuela liberar fronteira para permitir a entrada da ajuda humanitária

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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, fez um apelo neste sábado (23) para que as forças de segurança da Venezuela abram as fronteiras com o Brasil para permitir o ingresso de caminhões com alimentos e medicamentos doados pelos governos brasileiro e norte-americano para cidadãos venezuelanos.

A oposição venezuelana, comandada pelo autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, marcou para este sábado o dia 'D' para recebimento de doações de outros países.
O ministro das Relações Exteriores deu a declaração em uma entrevista coletiva concedida na manhã deste sábado em Pacaraima, município de Roraima que fica na fronteira com o vizinho sul-americano. Ele estava acompanhado por representantes do governo opositor da Venezuela e diplomatas dos Estados Unidos.

A fronteira entre os dois países foi fechada na noite da última quinta (21) por ordem do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O chefe de Estado venezuelano determinou o fechamento da fronteira para impedir a entrada de ajuda humanitária por parte de países que ele considera adversários do regime chavista. Maduro vê a oferta dessa ajuda como uma interferência externa na política da Venezuela.

Na entrevista deste sábado, Araújo repetiu que o transporte das doações para os venezuelanos ficará sob responsabilidade exclusiva de representantes da oposição venezuelana. O chanceler enfatizou que não há previsão de que a ajuda humanitária seja disponibilizada no território brasileiro para que os cidadãos venezuelanos cruzem a fronteira para buscar.

Segundo ele, o governo brasileiro tem a expectativa de que as forças de segurança da Venezuela que controlam as áreas de fronteira com o Brasil permitam a entrada dos caminhões que transportam a ajuda humanitária.

Na manhã deste sábado, dois caminhões venezuelanos com ajuda humanitária brasileira partiram de Boa Vista (RR) em direção à Venezuela, embora a fronteira com o país vizinho continue fechada.

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