/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/T/Z/LicmmDTSKAbzFMAylrrg/cruzam-fronteira.jpg)
Em meio à ordem do presidente da Venezuela Nicolás Maduro para fechar a fronteira com Brasil na noite desta quinta-feira (21), venezuelanos estão entrando no país para comprar estoques de mantimentos em Pacaraima (RR).
"Estamos correndo contra o tempo o mais rápido possível para poder passar antes que a fronteira feche", disse o venezuelano Genson Medina, de 22 anos, que nesta tarde comprava mantimentos em um comércio de Pacaraima, a 215 km da capital Boa Vista, onde há intensa movimentação.
No pronunciamento, o líder chavista disse que a fronteira entre os dois países será "fechada total e absolutamente até novo aviso". Até às 16h (17h de Brasília) a fronteira Brasil - Venezuela permanecia aberta.
O anúncio de Maduro foi feito em meio à pressão para que ele permita a entrada de ajuda humanitária oferecida pelos EUA e por países vizinhos, incluindo o Brasil, após pedido do auto-proclamado presidente interino Juan Guaidó. Maduro vê a oferta dessa ajuda como uma interferência externa na política do país.
Em Brasília, o governador do estado, Antônio Denarium (PSL), disse acreditar que, embora crie um "clima tenso" na região, a decisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro de fechar a fronteira com o Brasil não impedirá a entrega de alimentos e medicamentos aos cidadãos do país vizinho.
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