domingo, 10 de novembro de 2019

ESPANHA:vai às urnas pela 4ª vez em 4 anos, em meio a crise na Catalunha e incerteza sobre formação de governo.

Pesquisas preveem resultados parecidos com os de 28 de abril, em que nenhum partido obteve maioria. PSOE, de Pedro Sánchez, deve novamente ficar em primeiro, mas conquistar ainda menos assentos do que antes; extrema direita tem expectativa de crescimento.

O premiê socialista Pedro Sánchez vota em Pozuelo de Alarcón, perto de Madri — Foto: Sergio Perez/Reuters

Paralisada politicamente, a Espanha volta às urnas, neste domingo (10), pela quarta vez em quatro anos, com uma crise aberta na Catalunha que pode favorecer o partido de extrema direita Vox.
Vencedor das legislativas de abril, mas incapaz de chegar a um acordo com a esquerda radical do Podemos para continuar no poder, o primeiro-ministro (chamado na Espanha de presidente de governo) e líder do Partido Socialista, Pedro Sánchez, reaparece como favorito nas pesquisas.





Ao contrário do que se esperava, porém, pode sair destas eleições legislativas com menos deputados do que em abril, quando obteve 123 dos 350 da Câmara Baixa.


Para que um partido consiga a maioria, ele precisa de 176 assentos. Em abril, o PSOE não conseguiu apoio suficiente de outras siglas.


Após cinco meses de impasse, em setembro, o rei Felipe realizou consultas com os quatro principais partidos e verificou que não havia acordo para a formação de um governo, o que determinou a realização destas novas eleições.




Pesquisas




Na última semana, o jornal espanhol “El País” publicou uma média com os números apontados por pesquisas divulgadas até o dia 3 de novembro, que indicam uma vitória do PSOE, com 27,2%, seguido pelo Partido Popular (PP), com 21,1%, Vox (12,8%), a coalizão Unidas Podemos (dos partidos de esquerda Podemos e Izquierda Unida), com 12,7%, Ciudadanos, com 9% e Más País, com 3,8%.

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