domingo, 31 de janeiro de 2016

Saiba como evitar o endividamento em tempos de desemprego; confira dicas

O endividamento é uma armadilha silenciosa para o desempregado. Para o trabalhador que depende de salário para sustentar a família, a demissão é um fantasma acompanhado de outras duas assombrações: dívidas e prestações mensais. Entre as dicas para reequilibrar o orçamento, estão a renegociação de financiamentos de longo prazo, como os parcelamentos de carro e casa própria, além do banimento do cartão de crédito usado para despesas correntes. O desemprego só faz crescer. Em 2014, o país perdeu 555.508 empregos formais. No ano passado, foram fechados 1,542 milhão de postos (três vezes mais).

— A primeira providência é administrar muito bem as verbas rescisórias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a multa (paga em caso de demissão sem justa causa) e o seguro-desemprego. Além disso, é preciso fazer um corte drástico nos gastos, trocar as marcas dos produtos consumidos e rever a compra do carro ou do imóvel, se o desempregado perceber que não vai conseguir pagar a dívida. Se passar o bem adiante, ele pode quitar o que deve e até conseguir reaver parte do que pagou. As pessoas, no entanto, acabam se desesperando e aumentando o limite de cartão de crédito. Mas o buraco (criado no orçamento) não é só momentâneo — alertou Luiz Rabi, economista da Serasa Experian. A cartilha das boas práticas salvou Edilúcia Lessa Delunas, de 25 anos. Sem ocupação há seis meses, ela não perdeu tempo sofrendo com os juros do rotativo do cartão.

— Estou vivendo com alguma tranquilidade porque controlei os gastos e cortei o cartão. O seguro-desemprego também está ajudando, mas a última parcela sairá no dia 8. Já participei de várias seleções, e não perco a esperança — disse Edilúcia, que busca uma vaga no setor de telemarketing.

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