quarta-feira, 2 de março de 2016

Justiça manda soltar o vice-presidente do Facebook em SP


Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook para América Latina, em evento da rede social de 2015

Justiça concedeu habeas corpus para soltar vice-presidente na America Latina do Facebook preso em SP. A Justiça concedeu na madrugada desta quarta-feira (2) um habeas corpus para soltar o vice-presidente da rede social Facebook na América Latina, o executivo argentino Diego Jorge Dzodan, preso em São Paulo na manhã de terça-feira (1º).

A decisão foi do desembargador plantonista Ruy Pinheiro da Silva, do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE). Com a concessão do habeas corpus, falta apenas a emissão do alvará de soltura para determinar a liberação do executivo. Esse documento pode ser emitido a qualquer momento, segundo informações da assessoria de comunicação do TJSE. Dzodan passou a noite no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste, para onde voi levado após prestar depoimento na Polícia Federal. A prisão ocorreu a pedido da Justiça de Sergipe após a rede social descumprir decisão judicial de compartilhar informações trocadas no WhatsApp por suspeitos de tráfico de droga. O Facebook é dono do WhatsApp desde o começo de 2014.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Federal, na sede da PF em SP Dzodan respondeu a perguntas encaminhadas pela Justiça de Sergipe, conhecida como carta precatória, e logo foi encaminhado ao CDP Pinheiros. Operadoras são intimadas a barrar app no país por 48h. 

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Dzodan estava indo para o trabalho no Itaim Bibi, Zona Sul da capital paulista, quando foi preso. Ele foi ao IML e depois prestou depoimento na Polícia Federal.
A assessoria de imprensa do Facebook no Brasil disse que a medida é extrema e desproporcional. "Estamos desapontados com a medida extrema e desproporcional de ter um executivo do Facebook escoltado até a delegacia devido a um caso envolvendo o WhatsApp, que opera separadamente do Facebook. O Facebook sempre esteve e sempre estará disponível para responder às questões que as autoridades brasileiras possam ter", diz porta-voz do Facebook.

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