sábado, 30 de abril de 2016

Estudantes ocupam escola estadual em Pinheiros em novo protesto

Escola estadual Fernão Dias foi ocupada por estudantes durante a madrugada em protesto contra a merenda (Foto: Amós Alexandre Wagner da Silva/G1)Escola estadual Fernão Dias foi ocupada por estudantes durante a madrugada em protesto contra a merenda
Alunos ocuparam escola Fernão Dias durante a madrugada, diz PM. Estudantes já ocupam Centro Paula Souza contra problemas na educação. Os estudantes da Escola Estadual Fernão Dias, localizada na Avenida Pedroso de Moraes, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, ocuparam durante a madrugada deste sábado (30) a escola, em protesto contra a falta de recursos para a educação e a falta de merenda.
A Escola Estadual Fernão Dias foi uma das primeiras a ser ocupada durante um protesto de estudantes contra o fechamento de escolas proposto pelo governador Geraldo Alckmin do ensino médio, entre novembro e dezembro de 2015 e janeiro de 2016. Estudantes que ocuparam o Fernão Dias dizem que a secretaria de Educação descumpriu ordem da Justiça a suspensão da reorganização escolar em 2015 e fechou salas de aula. Segundo a Polícia Militar, moradores da rua fizeram telefonemas por volta das 2h alertando sobre a possibilidade de alunos estarem ocupando a escola. A PM foi ao local e confirmou a ocupação. Estudantes que estão dentro da ocupação confirmaram ao G1 pelo Facebook que permanecem dentro da escola. A PM não soube informar o número de alunos que estão na escola Fernão Dias.

Alunos do Centro Paula Souza, na Luz, Centro da capital, que ocuparam a unidade na quinta-feira (28), também confirmaram a informação. A Secretaria da Educação do Estado reafirmou, por meio de nota, que não falta merenda nas escolas da rede estadual de ensino e que está aberta ao diálogo. "Cabe ressaltar que investir em educação é compromisso do Governo do Estado, que aplica 30% de seu orçamento na área".


No Paula Souza, onde a ocupação permanece, os alunos se dividiram em grupos para manter o local organizado, enquanto durar a ocupação, segundo o frei Agostino, da Comunidade Voz dos Pobres. Ele está acompanhando a situação para ajudar a garantir a segurança dos jovens.

“Eles estão organizados em comissões, que foram sugeridas pelos secundaristas, que vieram apoiar: limpeza, segurança, mídia, alimentação”, diz.

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