sexta-feira, 15 de abril de 2016

Oposição alcança votos necessários para aprovar impeachment na Câmara

Votação na Câmara ocorre no próximo domingo
São necessários 342 votos favoráveis ao impedimento da presidente na votação de domingo.

O Placar do Impeachment do jornal O Estado de S. Paulo alcançou na noite desta quinta-feira (14), o mínimo necessário, de 342 votos, para o plenário da Câmara aprovar a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O número foi atingido com o voto anunciado pelo deputado federal Altineu Côrtes (PMDB-RJ). "Li o pedido, a defesa, o relatório e ouvi os meus eleitores. Eles, eleitores, são os responsáveis pelo meu mandato, voto com a consciência tranquila", afirmou.

O levantamento contabilizava ontem 128 votos contrários ao impeachment. Havia ainda 15 parlamentares indecisos e 28 não quiseram responder. Também na noite de ontem, o peemedebista Sergio Souza afirmou estar inclinado a votar pelo afastamento de Dilma. "Há 80% de chances de eu votar a favor." A assessoria do parlamentar informou que o comunicado oficial está programado para as 10h30 de hoje. A votação no plenário da Câmara ocorrerá no domingo, conforme previsão da Câmara.

O presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou que primeiramente devem anunciar os votos de Estados da região Norte, com alternância entre parlamentares de Estados do Sul.

A decisão de Cunha foi mantida pelo Supremo Tribunal Federal ontem mesmo, em nova derrota do Planalto. Em anúncio programado para ocorrer hoje, o PP deve comunicar que serão punidos os parlamentares que não seguirem a orientação do partido pelo voto favorável ao afastamento de Dilma Rousseff.

A legenda desembarcou do governo na terça-feira passada. Desde então, segundo o Placar do Impeachment, sete deputados da sigla passaram a se posicionar a favor do impeachment - e contra a petista. Porém, ainda restavam três indecisos ontem e cinco não quiseram responder. Quatro parlamentares do PP eram contra a saída de Dilma. O PMDB fechou questão pelo impeachment, mas não vai punir os "rebeldes".

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