sexta-feira, 1 de abril de 2016

Piso regional maior vale a partir de hoje para 6 milhões de trabalhadores paulistas

Piso teve reajuste de R$ 95
Valor mudou de R$ 905 para R$ 1.000. Em nove anos, piso subiu 143,9% 

O salário mínimo no Estado de São Paulo passa de R$ 905 para R$ 1.000, a partir de hoje, para as categorias que tem convenção coletiva baseada no piso regional.

Segundo a SERT (Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho), o reajuste de R$ 95 vai beneficiar cerca de 6 milhões de trabalhadores no Estado de São Paulo. O piso paulista é 13,6% maior que o salário mínimo nacional que, em janeiro, passou de R$ 788 para R$ 880 (aumento de R$ 92).

O salário mínimo de São Paulo foi criado em 2007, pelo governo estadual para adequar o piso de algumas categorias profissionais ao custo de vida e a realidade econômica na região. O piso vale para empregadas domésticas, porteiros, zeladores, pedreiros, mecânicos, entre outras profissões.

Desde 2013, o salário mínimo regional de São Paulo teve um aumento nominal de R$ 235, passando de R$ 765 para R$ 1.000. No mesmo período, o salário mínimo nacional passou de R$ 678 para R$ 880, diferença de R$ 202.

A SERT informou que para determinar o reajuste do piso regional, de 10,5%, foi utilizado o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado no período entre janeiro e dezembro de 2015. O piso paulista tem duas faixas, para a segunda faixa o valor do piso subiu de R$ 920 para R$ 1.017.

Além de São Paulo, também tem piso regional nos Estados de Santa Catarina (R$ 908), Paraná (R$ 1.070), Rio de Janeiro (R$ 953,47) e Rio Grande do Sul (R$ 1.006,88). No Rio de Janeiro, o valor do piso em 2016 ainda está em votação na assembleia legislativa estadual, a proposta é de R$ 1.052,34.

Nos últimos nove anos, o piso regional teve um aumento acumulado de 143,9% (era R$ 410). No mesmo período, o salário mínimo nacional aumentou 131,6% (era R$ 380). 

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