quarta-feira, 6 de março de 2019

CARNAVAL & POLÍTICA: se misturam?

As sátiras carnavalescas não são exclusividade brasileira. Ao redor do mundo, o carnaval também é oportunidade para se falar de política. Em Düsserldor, na Alemanha, a disputa entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o russo Vladimir Putin em torno do tratado nuclear foi retratada como uma ameaça mundial.

Um 'Nicolás Maduro' desfilou no festivo carnaval de Barranquilla, na Colômbia, um dos países que estão no centro da articulação internacional a favor do opositor Juan Guaidó.
Em Zamora, na Espanha, o carnaval às vésperas do Dia da Mulher foi uma oportunidade para que o governo local fizesse uma campanha contra o assédio sexual.

Em Malta, Kim Jong-un carregando um míssil nuclear foi visto nas ruas da cidadezinha de Ghaxaq.

Na cidade portuguesa de Loulé, o presidente Jair Bolsonaro foi lembrado em um dos carros alegóricos.

Mas o grande desfile político de carnaval foi mesmo o de carros alegóricos na Segunda das Flores, na cidade alemã de Düsseldorf. Em um deles, o príncipe saudita Mohammed Bin Salman aparece segurando uma motosserra ensanguentada, numa referência à morte e esquartejamento do jornalista Jamal Khashoggi. Às suas costas, o presidente dos EUA, Donald Trump, aparece de anjo, como se o estivesse abençoando,

O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, apareceu em um dos carros 'amamentando' dois bebês malvados, o 'Racismo' e o 'Nacionalismo'.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, foi retratada no carnaval de Düsseldorf 'assassinando' a economia com um nariz de Pinóquio onde se lê Brexit.
Mas o carnaval também faz homenagens: a jovem ativista sueca Gretha Thunberg, criadora do movimento 'Sextas pelo Futuro' —em que adolescentes fazem greves escolares a favor de medidas contra o aquecimento global — apareceu em um dos carros em Düsseldorf como protetora do planeta

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